Physical training prevents body weight gain but does not modify adipose tissue gene expression

Abstract

The relationship of body weight (BW) with white adipose tissue (WAT) mass and WAT gene expression pattern was investigated in mice submitted to physical training (PT). Adult male C57BL/6 mice were submitted to two 1.5-h daily swimming sessions (T, N = 18), 5 days/week for 4 weeks or maintained sedentary (S, N = 15). Citrate synthase activity increased significantly in the T group (P < 0.05). S mice had a substantial weight gain compared to T mice (4.06 ± 0.43 vs 0.38 ± 0.28 g, P < 0.01). WAT mass, adipocyte size, and the weights of gastrocnemius and soleus muscles, lung, kidney, and adrenal gland were not different. Liver and heart were larger and the spleen was smaller in T compared to S mice (P < 0.05). Food intake was higher in T than S mice (4.7 ± 0.2 vs 4.0 ± 0.3 g/animal, P < 0.05) but oxygen consumption at rest did not differ between groups. T animals showed higher serum leptin concentration compared to S animals (6.37 ± 0.5 vs 3.11 ± 0.12 ng/mL). WAT gene expression pattern obtained by transcription factor adipocyte determination and differentiation-dependent factor 1, fatty acid synthase, malic enzyme, hormone-sensitive lipase, adipocyte lipid binding protein, leptin, and adiponectin did not differ significantly between groups. Collectively, our results showed that PT prevents BW gain and maintains WAT mass due to an increase in food intake and unchanged resting metabolic rate. These responses are closely related to unchanged WAT gene expression patterns.

Potencial do treinamento físico aeróbio para a prevenção do diabetes tipo 2 induzido por dieta de cafeteria: papel do tecido adiposo branco.

“…Evidências na literatura sobre os hábitos alimentares de indivíduos e animais submetidos ao treinamento físico demonstraram que o consumo alimentar tanto em gramas quanto em quilocalorias pode aumentar em decorrência do maior gasto energético promovido pelo treinamento físico (D'ANGELO et al, 2010;HIGA et al, 2012 (BROEDER et al,1992;WHYBROW et al,2008). Porém, alguns estudos apresentam resultados contrários, justificando o aumento da taxa metabólica de repouso em função do aumento da massa muscular (POEHLMAN et al, 1989;CEDDIA, 2002;TREVISAN;BURINI, 2007 (SEO et al 2004;BLÜHER et al 2007).…”

“…Os efeitos do treinamento físico sobre a concentração dessas adipocinas ainda não estão bem claros na literatura. O efeito do treinamento físico sobre a concentração de leptina ainda é controverso, pois alguns observaram redução dos níveis de leptina após o treinamento físico (BENATTI et al, 2008) enquanto outros não (BOUASSIDA et al, 2008;HIGA et al, 2012). No presente estudo, o treinamento físico impediu o aumento da leptina na presença da dieta de cafeteria.…”

“…Entretanto, o efeito do treinamento físico sobre a concentração de leptina ainda é controverso, pois alguns observaram redução dos níveis de leptina após o treinamento físico (BENATTI et al, 2008;BALDUCCI et al, 2009) enquanto outros não (LOWNDES et al, 2008;BOUASSIDA et al, 2008;HIGA et al, 2012). Além disso, um estudo realizado recentemente demonstrou que o treinamento físico produziu efeito antiinflamatório independente da perda de peso corporal, reduzindo as concentrações plasmáticas de fatores inflamatórios (BALDUCCI et al, 2009).…”

Potencial do treinamento físico para a prevenção de danos renais em camundongos: papel da proteína ativada por AMP (AMPK)

“…O TFA tem sido constantemente recomendado para o controle de peso corporal, prevenção e tratamento não farmacológico da obesidade, especialmente por promover aumento do gasto energético e, consequentemente, interferir diretamente no balanço energético (HUNTER et al, 2010;ARTHAM et al, 2010). O menor peso corporal dos grupos treinados comparado aos grupos sedentários a partir da terceira semana de protocolo até a oitava semana reforçam os achados da literatura sobre o potencial do TFA para o controle de peso corporal, e corroboram nossos dados prévios (HIGA et al 2012;. A eficácia do TFA para a prevenção do ganho de peso corporal também foi demonstrada em ratos alimentados com dieta de cafeteria durante 12 semanas e submetidos ao TFA com natação 1 hora/dia, 5…”

Potencial do treinamento físico aeróbio para minimizar os efeitos da deficiência de leptina em um modelo experimental de camundongos fêmeas

“…Interessante que, o efeito da leptina para modular o apetite é tão importante que, após o tratamento com leptina, foi verificado por outros autores que tanto machos quanto fêmeas reduzem o consumo alimentar(BAICY et al, 2007;LALONDE et al, 2004). Já no que se refere aos efeitos do TFA sobre o consumo alimentar, observa-se que os dados na literatura obtidos com outros modelos de animais são antagônicos, pois alguns autores mostram que o TFA aumenta o consumo(HIGA et al, 2012;MAZZUCATTO et al, 2014;ZHANG, N.;BI, 2018) enquanto outros afirmam que o TFA não altera o consumo alimentar(AMÉRICO et al, 2019;EGUCHI et al, 2008;MULLER et al, 2018).É importante ressaltar que o consumo alimentar do grupo Lep ob T não foi diferente dos grupos C57S e C57T em três semanas de TFA (3ª, 5ª e 6ª semanas), no entanto, não foi suficiente para refletir na redução do consumo médio de ração calculado durante as oito semanas da TFA. Possivelmente a manutenção da hiperfagia junto com a inalteração do gasto energético de repouso sejam responsáveis pelos resultados de ganho de peso corporal e de adiposidade dos animais Lep ob T. Mesmo o grupo Lep ob T apresentando peso corporal 2 vezes maior do que os animais eutróficos, demonstrou uma tendência em atingir maior velocidade máxima em teste comparado ao grupo Lep ob S (p-valor 0,08).…”