2009
DOI: 10.1590/s0100-85872009000200006
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Abstract: Nas primeiras páginas do seu texto inconcluído sobre a oração, Marcel Mauss (1909) debate-se com a definição da prece enquanto fato religioso e social: espiritual e/ou corporal, individual e/ou coletiva, ritualizante e/ou mitificadora... Essa reflexão se originava essencialmente do reconhecimento de que o ato da oração era um fenômeno central e/ou definidor da vida religiosa. A sua constatação era generalizante, e facilitava o seu posterior questionamento das origens e da "evolução" da oração.É verdade que a r… Show more

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“…Tal como descrevi noutro artigo (Blanes, 2009c), ao longo da sua estadia em África (Gabão, Congo) no período pós-Segunda Guerra Mundial, já em plena formação ideológica e militar do processo de descolonização, Balandier desenvolveu a sua muito comentada teoria da "situação colonial", onde descreve e concebe uma sociedade plural, heterogénea em que sujeitos e grupos em interação agem de acordo com interesses e objetivo diferentes e frequentemente opostos, produzindo "dominantes" (colonizadores) e "dominados" (colonizados). Balandier (1963) propõe então uma abordagem dialética ao social a partir das divisões e fraturas (ou "turbulências") entre hegemonias e marginalidades, para melhor perceber as dinâmicas de mudança social produzidas pelo "contacto cultural" entre esse distintos grupos.…”
Section: Repressão E a Produção De Temporalidadesunclassified
“…Tal como descrevi noutro artigo (Blanes, 2009c), ao longo da sua estadia em África (Gabão, Congo) no período pós-Segunda Guerra Mundial, já em plena formação ideológica e militar do processo de descolonização, Balandier desenvolveu a sua muito comentada teoria da "situação colonial", onde descreve e concebe uma sociedade plural, heterogénea em que sujeitos e grupos em interação agem de acordo com interesses e objetivo diferentes e frequentemente opostos, produzindo "dominantes" (colonizadores) e "dominados" (colonizados). Balandier (1963) propõe então uma abordagem dialética ao social a partir das divisões e fraturas (ou "turbulências") entre hegemonias e marginalidades, para melhor perceber as dinâmicas de mudança social produzidas pelo "contacto cultural" entre esse distintos grupos.…”
Section: Repressão E a Produção De Temporalidadesunclassified