Perfil da transmissão e prevalência da cisticercose bovina em propriedades rurais do Triângulo Mineiro

Abstract

Cysticercosis can affect cattle which develop the larvae Taenia saginata. Despite the importance of cysticercosis for public animal health and for the economy, the epidemiological reality of such zoonosis in Brazil is little known. In the southeastern region of the State of Minas Gerais most of the data are obtained from the official Sanitary InspectionServices in slaughterhouses, but little information based on field data from live animals. In order to assess the epidemiological situation of bovine cysticercosis in small and medium-sized rural properties of four municipalities, located in the region of Triângulo Mineiro, we searched the occurrence and the major risk factors associated with transmission of the disease in those properties. We conducted a cross-sectional epidemiological study involving 68 properties located in rural areas of the four municipalities, where there were collected 1002 bovine blood samples and applied an epidemiological questionnaire. The serological diagnosis of cysticercosis was conducted by sorting through indirect ELISA test, and the suspected cases were subjected to Immunoblot for confirmation. This study revealed the prevalence of 4.7% of bovine cysticercosis in rural properties of the municipalities sampled from July to August 2013. The factors which were statistically significant for the transmission of cysticercosis were the expertise of those responsible for the property (OR 5.81 IC 1,), the family income ) and the water quality of the property (OR 9.40 IC 1.97-9.59). Other factors observed were of lower significance. These results identified the main factors which interfere in the transmission of bovine cysticercosis, allowing to subsidize preventive measures and to control this important zoonotic disease in the region of Triângulo Mineiro.

Prevalência de cisticercose em carcaças de bovinos abatidos em um frigorífico da região noroeste do Estado do Paraná, Brasil

“…Tabela 1 -Número de bovinos abatidos e número de carcaças com detecção de cisticercose com suas respectivas prevalências no período de junho de 2021 a julho de 2022 em um frigorífico sob Inspeção Estadual na região Noroeste do Estado do Paraná (ADAPAR, 2022). O diagnóstico de cisticercose bovina não envolve somente o animal, mas todo o ambiente no qual ele está inserido, pois o perfil da transmissão está relacionado diretamente ao sistema de produção adotado (Duarte et al, 2016), uma vez que humanos são os únicos hospedeiros definitivos da Taenia Saginata, dessa forma se atribui serem exclusivamente os responsáveis pela contaminação ambiental por este parasito e a disseminação da doença no país através do saneamento ineficaz ou falta de educação sanitária (Bavia et al, 2012).…”

Diagnostico de cisticercose bovina em frigorífico na região noroeste do estado de São Paulo, Brasil

“…A média de prevalência encontrada se assemelha à média do Estado de São Paulo, Brasil de 4,8% (Ferreira et al, 2014;Mendes et al, 2005) e do Estado de Minas Gerais, Brasil de 4,7% (Duarte et al, 2016;Magalhães et al, 2017). Contudo, ainda se manifesta abaixo da média nacional de 5% (Souza et al, 2007).…”

“…No decorrer dos anos, foi observada uma expressiva diminuição da cisticercose (Gráfico 1), sendo constatado uma grande queda da prevalência entre o ano de 2012 a 2013. Essa diminuição pode ser atribuída a possível adoção de medidas profiláticas como o cozimento correto da carne, que promove a quebra do ciclo da Taenia, e uma melhora nos hábitos sanitários em propriedades de criação animal, uma vez que água e comidas contaminadas por fezes já se mostraram como a maior via de transmissão da doença (Duarte et al, 2016). Essas atitudes também podem ser relacionadas com o aumento do grau de conhecimento da população sobre a zoonose, que se mostra bastante baixo em regiões de maior infestação (Arrais-Silva et al, 2017;Bürger et al, 2015;Lima et al, 2011).…”

ALTERNATIVAS PARA O INCREMENTO DE MATÉRIA SECA POTENCIALMENTE DIGESTÍVEL (MSpd) EM REGIÕES DE CLIMA SEMIÁRIDO DO BRASIL

“…Porém, recomenda-se a utilização de macrolagas para inibir o comportamento gregário dos juvenis durante o transporte, com o intuito de evitar a perda de apêndices. (GUSSO, 1997;DUARTE et al, 2016). O homem, por sua vez, adquire a teníase, ao ingerir carne crua ou mal passada contendo o cisticerco vivo (CHAGAS et al, 2008;BOMTEMPO et al, 2018).…”