2000
DOI: 10.1590/s0100-736x2000000400005
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Abstract: Com base em aspectos clínico-patológicos, epidemiológicos e sorológicos, bem como pelo isolamento de Burkholderia mallei, diagnosticaram-se focos de mormo em eqüídeos na Zona da Mata dos Estados de Pernambuco e Alagoas. Clinicamente observaram-se hipertermia, respiração ruidosa, inapetência, emagrecimento progressivo até caquexia, congestão nasal e descarga mucopurulenta, erosões, úlceras e cicatrizes na mucosa nasal. Os linfonodos mandibulares e cervicais superficiais apresentavam-se aumentados de volume, com… Show more

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“…Todas as propriedades visitadas apresentavam animais com sintomas de doença respiratória e linfática, caracterizada clinicamente por descarga nasal muco-purulenta (uni ou bilateral) em alguns casos com presença de estrias de sangue, úlceras na mucosa dos septos nasais, cicatrizes em forma de estrela na mucosa nasal, hipertermia, dispnéia, estertores pulmonares, debilidade, inapetência, cansaço ao realizar esforço físico, linfangite, nódulos subcutâneos firmes ou flutuantes ao longo do trajeto dos vasos linfáticos; alguns animais apresentaram ainda, edema dos membros posteriores e prepúcio além da caquexia nos casos crôni-cos da doença. Os achados clínicos observados neste estudo foram compatíveis com aqueles citados por Mota et al (2000) e Rabelo et al (2003). As amostras isoladas foram provenientes de diferentes bairros da Região Metropolitana do Recife e de municípios da Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas.…”
Section: Resultsunclassified
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“…Todas as propriedades visitadas apresentavam animais com sintomas de doença respiratória e linfática, caracterizada clinicamente por descarga nasal muco-purulenta (uni ou bilateral) em alguns casos com presença de estrias de sangue, úlceras na mucosa dos septos nasais, cicatrizes em forma de estrela na mucosa nasal, hipertermia, dispnéia, estertores pulmonares, debilidade, inapetência, cansaço ao realizar esforço físico, linfangite, nódulos subcutâneos firmes ou flutuantes ao longo do trajeto dos vasos linfáticos; alguns animais apresentaram ainda, edema dos membros posteriores e prepúcio além da caquexia nos casos crôni-cos da doença. Os achados clínicos observados neste estudo foram compatíveis com aqueles citados por Mota et al (2000) e Rabelo et al (2003). As amostras isoladas foram provenientes de diferentes bairros da Região Metropolitana do Recife e de municípios da Zona da Mata de Pernambuco e Alagoas.…”
Section: Resultsunclassified
“…Após um perío-do de aproximadamente 40 anos sem registros da doença no país, Mota et al (2000), relataram os aspectos microbiológicos, epidemiológicos, clínicos, patológicos e de diagnóstico em eqüídeos dos estados de Pernambuco e Alagoas.…”
Section: Introductionunclassified
“…Como diagnóstico diferencial, deve-se citar mais especificamente algumas doenças bacterianas de equídeos, tais como o mormo ou lamparão, causada pela bactéria Burkholderia mallei, que acomete principalmente os equinos, mas pode infectar também os muares e asininos, e considerada uma doença emergente desses animais no Brasil, principalmente na região nordeste do Brasil (Mota et al 2000), na qual onde se encontram os rebanhos de pequenos ruminantes com as maiores prevalências de linfadenite caseosa no país. Também é necessária a diferenciação entre a LU causada por C. pseudotuberculosis e a dermatofilose, a qual tem como agente etiológico a bactéria Gram-positiva Dermatophilus congolensis; essa doença pode ter como manifestações clínicas febre, desidratação, congestão de mucosas, edema ventral e linfangite bilateral nos membros pélvicos (Melo et al 2009).…”
Section: Diagnóstico Da Infecção Em Equinosunclassified
“…Entretanto, a identiϐicação microbiológica, inoculação em animais de laboratório, reação imunoalérgica (maleinização), testes sorológicos como ϐixação do complemento (FC), ensaio imuno-enzimático (ELISA), contra imunoeletroforese, hemaglutinação indireta, reação de imunoϐluorescência indireta (RIFI) e o teste de rosa bengala são exames complementares que auxiliam no fechamento do diagnóstico (Naureen et al 2007). A doença ressurgiu no Brasil após várias décadas sem relatos oϐi-ciais (Mota et al 2000). Para o diagnóstico oϐicial e controle do mormo no país, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aprovou a Instrução Normativa nº 24 em abril de 2004, a qual preconiza a FC e o teste da maleína como exames complementares para a identiϐicação de animais infectados (Brasil 2004).…”
Section: Introductionunclassified