2012
DOI: 10.1590/s0100-55022012000500007
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A perspectiva do paciente no roteiro de anamnese: o Olhar do estudante

Abstract: PALAVRAS-CHAVE-Empatia.-Relações Médico-Paciente.

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“…Prendem-se às perguntas de um roteiro cujo sentido não compreendem, quando na realidade a literatura revela que uma boa entrevista e a relação entre médico e paciente decorrem da habilidade de saber conversar e, principalmente, ouvir 14,15 . Para Balduíno et al 6 , a fixação excessiva do estudante ao roteiro compromete a dinâmica inerente ao processo de encontro com o paciente, tornando a entrevista rígida, assumindo às vezes o caráter de um interrogatório maçante, o que impede uma comunicação mais plena, fluente e empática. Além do mais, os estudos apontam que a entrevista focada nas perguntas induz os estudantes a ignorarem sua habilidade de comunicação, passando a fazer perguntas fechadas, direcionadas apenas às informações clínicas 16 .…”
Section: Resultsunclassified
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“…Prendem-se às perguntas de um roteiro cujo sentido não compreendem, quando na realidade a literatura revela que uma boa entrevista e a relação entre médico e paciente decorrem da habilidade de saber conversar e, principalmente, ouvir 14,15 . Para Balduíno et al 6 , a fixação excessiva do estudante ao roteiro compromete a dinâmica inerente ao processo de encontro com o paciente, tornando a entrevista rígida, assumindo às vezes o caráter de um interrogatório maçante, o que impede uma comunicação mais plena, fluente e empática. Além do mais, os estudos apontam que a entrevista focada nas perguntas induz os estudantes a ignorarem sua habilidade de comunicação, passando a fazer perguntas fechadas, direcionadas apenas às informações clínicas 16 .…”
Section: Resultsunclassified
“…Ao se deparar com situações que colocam em xeque sua resiliên-cia, como na iminência de morte, o estudante acaba negando sua própria subjetividade, em especial a expressão de seus sentimentos 4 . Uma grande dificuldade enfrentada pelo estudante durante o aprendizado da Semiologia Médica reside em construir uma boa comunicação com o paciente, tendo a obrigatoriedade de seguir um roteiro de anamnese que, muitas vezes, o leva a uma entrevista fechada, com perguntas diretivas, focadas na pesquisa de informações biomédicas 6 . Além de dificultar a construção de uma boa relação interpessoal, a entrevista é cansativa, com perguntas repetitivas e que, muitas vezes, interrompem a fala do paciente 7 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Assim, ele pode facilitar o alcance da subjetividade da pessoa. Muitas vezes, os estudantes não valorizam as habilidades de comunicação adquiridas e não privilegiam esse processo 36 . Outras estratégias têm sido utilizadas para aprendizagem da habilidade de comunicação do estudante de Medicina, centradas no relacionamento e na arte da improvisação, visando ampliar a autoconfiança e a melhoria do desempenho nos encontros clínicos 37 .…”
Section: Márcia Oliveira Mayo Soares Et Alunclassified
“…In general, such narratives are associated with medical humanities, especially in the teaching of narrative medicine 15 , aiming at the development of empathy, narrative competence 15,16 , affective competence 17 , and communication competences 18 . Of the few studies in Brazil, we can highlight the innovative pedagogical experiences carried out with 1 st to 3 rd year students of the Medical School of Health Sciences in Brasilia 17,19 , as well as the Medical School of Botucatu -UNESP 16 ; and the interprofessional education program in health at the Campus Baixada Santista -UNIFESP 20 . These studies address the possibility the student has to improve their knowledge about the patient and their illness, and also about themselves, through structured practices of narrative medicine, and especially the writing of such narratives, with or without scripts, engaging patients in different scenarios, from basic care 16,20 to tertiary hospitals 17 ; using the regular discussion of oral narratives of clinical cases, following the biopsychosocial model 18,21 ; and performing anamnesis with questions on the patient's perspective on their illness 19 .…”
Section: Introductionmentioning
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