1999
DOI: 10.1590/s0100-15741999000100010
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

A relação escola-pais: um modelo de trocas e colaboração

Abstract: RESUMOEste estudo usa dados qualitativos coletados em entrevistas com um grupo de 21 pais de crianças de 4º série do 1º grau, em oito escolas estaduais de Belo Horizonte, Minas Gerais. O objetivo foi o de pesquisar sua opinião sobre seu envolvimento com a escola primária e com aspectos educacionais. Os dados foram coletados utilizando a tipologia criada por Epstein (in Brandt, 1989), na qual foram resumidas em cinco categorias as várias maneiras de envolver os pais com a escola. Esta tipologia tem sido usada e… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
8
0
28

Year Published

2001
2001
2017
2017

Publication Types

Select...
6
2

Relationship

1
7

Authors

Journals

citations
Cited by 21 publications
(36 citation statements)
references
References 12 publications
(13 reference statements)
0
8
0
28
Order By: Relevance
“…Esta, não só compareceu, em maior número, às reuniões da escola, mas também ouviu o filho ler mais vezes, que o pai, e foi a mãe que respondeu o questionário proposto. Isso retrata o que comumente ocorre, nacional e internacionalmente (Bhering et al, 1999), indicando que a cultura escolar ainda não incluiu o pai como colaborador. Talvez a mãe tenha mostrado maior disponibilidade afetiva e pessoal, como ressaltam Steinberg, Dornbush e Darling (1992), mesmo não dispondo de muito tempo livre, como é necessário ao pai para se envolver com a vida escolar do filho, conforme pesquisa já referida de Freitas, Maimoni e Siqueira (1994).…”
Section: Discussionunclassified
“…Esta, não só compareceu, em maior número, às reuniões da escola, mas também ouviu o filho ler mais vezes, que o pai, e foi a mãe que respondeu o questionário proposto. Isso retrata o que comumente ocorre, nacional e internacionalmente (Bhering et al, 1999), indicando que a cultura escolar ainda não incluiu o pai como colaborador. Talvez a mãe tenha mostrado maior disponibilidade afetiva e pessoal, como ressaltam Steinberg, Dornbush e Darling (1992), mesmo não dispondo de muito tempo livre, como é necessário ao pai para se envolver com a vida escolar do filho, conforme pesquisa já referida de Freitas, Maimoni e Siqueira (1994).…”
Section: Discussionunclassified
“…Deste modo, o trabalho de envolvimento de pais nas creches brasileiras é de extrema importância e urgência (Bhering & Siraj-Blatchford, 1999;Haddad, 1987). A situação de carência das nossas creches é agravada pela distância mantida com os pais.…”
Section: E Bhering E T B De Nezunclassified
“…Este questionário foi desenvolvido a partir de instrumentos utilizados em pesquisas sobre envolvimento de pais (Bhering, 2000;Bhering & Siraj-Blatchford, 1999;Bhering & Garcia, 2001;Epstein & Salinas, 1993). Como nos outros estudos, foram considerados aspectos relativos à realidade investigada e do contexto brasileiro e, portanto adaptações foram feitas para a realidade em questão.…”
Section: A Entrevistaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…O modelo apresenta duas esferas sobrepostas que representam topograficamente a família e a escola, atuando em favor da criança, sendo movidas dinamicamente pelas forças A, B e C (Bhering & Siraj-Blatchford, 1999). A força A representa o Tempo em relação à faixa etária ou de desenvolvimento da criança, no sentido histórico e cronológico.Esse fator é importante porque o grau de sobreposição das esferas está relacionado aos valores e conceitos da época, idade da criança e etapa escolar em que se encontra.Já as forças B e C representam a Filosofia, Experiências, Práticas, Métodos e Influências dos Pais e dos Professores, respectivamente,quanto à sobreposição ou ao afastamento das esferas.…”
Section: Introductionunclassified