“…Em Londrina (PR), IAPAR (1978) e Rufino et al (1985) verificaram perdas de solo, em parcelas, sob chuva natural, para um Latossolo Vermelho distroférrico típíco variando de 86,0 a 105,3 Mg ha -1 ano -1 , para cafeeiro conduzido no sistema convencional (espaçamento 4 x 2 m), pós-plantio e solo descoberto, respectivamente. Andrello et al (2003), trabalhando com a metodologia do Césio-137, para verificação das taxas de erosão na cultura do cafeeiro, da soja e pastagem, em Latossolos, não encontraram perdas de solo para o cafeeiro, mas para a soja elas foram de 15,80 Mg ha -1 ano -1 e para a pastagem de 13,90 Mg ha -1 ano -1 . A resistência dos solos à erosão hídrica apresenta grande amplitude devido à variabilidade climática que influi na erosividade das chuvas e à variedade de solos com características diferenciadas que se reflete na sua erodibilidade, tornando arriscado estimar um valor com base unicamente na classificação de solos (EL-SWAIFY & DANGLER, 1982;SILVA et al, 2005).…”