Communication Strategies Of The Nursing Team In The Aphasia After Cerebrovascular Accident

Abstract

RESUMENEstudio exploratorio de corte transversal, cuantitativo, cuyo objetivo fue identificar estrategias de comunicación utilizadas por el equipo de enfermería en el cuidado de pacientes afásicos después de un accidente cerebrovascular. Se utilizaron las técnicas de entrevistas y de observación participante en 27 sujetos del equipo de enfermería de unidades de neurología de un hospital general. Las estrategias más referidas fueron gestos (100%), comunicación verbal (33,3%), comunicación escrita (29,6%) y los toques (18,5%). Entre las estrategias observadas, los gestos alcanzaron el 40,7 % y el toque estaba presente en todas las situaciones dado su carácter instrumental esencial para cuidar. Los resultados indican un desconocimiento de la comunicación no verbal, proxémica, kinésica o háptica. No se observaron diferencias significativas entre las categorías profesionales en función del tiempo de experiencia con respecto a las estrategias mencionadas por los miembros del personal de enfermería para el cuidado de los pacientes con afasia. DESCRIPTORESAccidente cerebrovascular Afasia Comunicación Grupo de enfermería Relaciones enfermero-paciente RESUMOEstudo exploratório, transversal, de delineamento quantitativo, cujo objetivo foi identificar estratégias de comunicação referidas e usadas pela equipe de enfermagem durante o cuidado de pacientes afásicos após acidente vascular encefálico. Foram utilizadas a técnica de entrevista e a observação participante com 27 sujeitos da equipe de enfermagem de unidades neurológicas de um hospital geral. As estraté-gias mais referidas foram os gestos (100%), a comunicação verbal (33,3%), a comunicação escrita (29,6 %) e os toques (18,5%). Entre as estratégias observadas, os gestos atingiram 40,7% e o toque esteve presente em todas as situações, dado seu caráter instrumental imprescindível aos cuidados. Os achados indicam desconhecimento da comunicação não verbal, proxêmica, cinésica ou tacêsica. Não foram observadas diferenças significativas entre as categorias profissionais em função do tempo de experiência com respeito às estratégias referidas pelos membros da equipe de enfermagem para cuidar do paciente afásico. DESCRITORES ABSTRACTThis is an exploratory, cross-sectional study of quantitative design that aimed to identify the communication strategies used and reported by the nursing staff in the care of aphasic patients after a stroke. The techniques used were the participant observation and interviews with 27 subjects of the nursing staff of neurological units in a general hospital. The most frequently mentioned strategies were gestures (100%), verbal communication (33.3%), written communication (29.6%) and the touch (18.5 %). Among the observed strategies, the gestures reached 40.7% and the touch was present in all situations, given its instrumental character essential to care. The findings show lack of knowledge of nonverbal, proxemics , kinesics and tacesics communication. No significant differences were observed among the professional categories depending on the length o...

Effective communication in the nurse-patient relationship in the light of Transcultural Interprofessional Practice model

“…Souza RC, et al (18) Identificar estratégias de comunicação referidas e usadas pela equipe de enfermagem durante o cuidado de pacientes afásicos após acidente vascular cerebral.…”

“…No que correspondeu aos elementos da comunicação efetiva, obtiveram-se como elementos verbais a fala/conversa (15)(16)(17)(18)(19)(20)(23)(24) e o idioma (21) . Os não verbais foram gestos, distância/proxêmica, contato visual, tempo/cronêmica, toque, ouvir, empatia e paciência (13)(14)(17)(18)(19)(20)(21)(22)(23)(24) . A comunicação assistida por tecnologia é uma combinação de ambas as formas de se comunicar.…”

“…A enfermagem utilizou a conversa como elemento da comunicação efetiva, para prestar cuidado ao paciente com afasia após acidente vascular cerebral (18) ; com uma criança hospitalizada, a conversa permitiu maior receptividade da terapêutica, para en-tretenimento e distração, tornando o evento lúdico (16) ; no contexto da hemodiálise, ela foi o meio para manter a interação com o paciente durante o preparo e a manutenção da máquina, na avaliação dos sinais vitais e para dar a atenção ao doente (24) .…”

“…Para os acadêmicos de enfermagem, a conversa foi a estratégia escolhida para estabelecer comunicação com pacientes em tratamento oncológico e seus familiares, promover a interação, compartilhar informações sobre suas condições de saúde e atender a suas necessidades emocionais (20) . Nessa perspectiva, quando a conversa ocorria pausadamente, ela teve o significado de melhorar o entendimento a respeito da terapêutica a ser seguida (18) e promoveu educação em saúde efetiva, permitindo que os cuidados fossem reproduzidos fora do ambiente de internação e garantissem a satisfação do paciente com a terapêutica ofertada (17) . O idioma surgiu como um aspecto da comunicação verbal, ao mesmo tempo em que foi uma questão que pode criar uma barreira linguística e, consequentemente, obstar o desenvolvimento da confiança na relação entre o enfermeiro e o paciente (21) .…”

“…No que condiz à comunicação não verbal, o elemento gesto foi evidenciado em diversos estudos (13)(14)18,21,23) em que a forma de sinais foi utilizada para que o profissional fosse compreendido pelo paciente na efetivação do processo de educação em saúde (18) , na demonstração de afetividade e para melhor receptividade da informação ofertada ao cliente (13) . Percebeu-se a utilização do gesto como estratégia complementar à comunicação verbal, para que o paciente compreendesse melhor a informação (14) , bem como de apoio, quando existiam barreiras linguísticas, nos casos em que havia divergências de idiomas entre o enfermeiro e o paciente (21) .…”