Enfrentamentos experienciados por homens que vivem com HIV/Aids no ambiente de trabalho

Abstract

RESUmoObjetivou-se apreender situações de enfrentamento experienciadas por homens que vivem com HIV/aids no ambiente de trabalho. Estudo qualitativo realizado em ambulatório especializado em Fortaleza--Ceará, de março a junho de 2010, com onze homens infectados pelo vírus. Utilizou-se entrevista semiestruturada, audiogravada, sendo os depoimentos categorizados mediante análise de conteúdo, cujas categorias foram: Afastamento do trabalho em virtude da infecção; Subterfúgios para omissão da doença; Desrespeito ao sigilo no ambiente de trabalho; Sofrimento associado ao medo da rejeição e do preconceito; Formas de enfrentamento após o diagnóstico da doença e a importância do trabalho para a realização pessoal. Concluiu-se que os homens infectados pelo HIV enfrentam situações contraproducentes no ambiente de trabalho, evidenciadas principalmente pelo temor da descoberta da infecção e pelo preconceito. Associadas ao enfrentamento, as ausências para o acompanhamento em saúde interferiram no desempenho do trabalho que implicariam no risco de perda do emprego.

Perfil epidemiológico de casos de HIV-1 atendidos em um serviço de atenção secundária em Belém-PA no período de janeiro a abril de 2012

“…A escolaridade dos participantes do estudo foi baixa, com predominância do ensino fundamental. O fato de a doença atingir cada vez mais pessoas com menor escolaridade está relacionado com o reduzido acesso às informações 14 , além disso, tem se verificado que quanto maior o grau de instrução mais frequente é o uso de preservativos, enquanto que quanto menor a escolaridade, maior o uso de drogas. Portanto, a baixa escolaridade constitui um fator de susceptibilidade à infecção pelo HIV 15 .…”

Existe relação entre o conhecimento de estudantes a respeito das formas de contágio do HIV/AIDS e suas respostas sobre a proximidade com soropositivos?

“…However, our work did not compare students from different areas and found responses of non-acceptance of proximity to people living with HIV/AIDS at a slightly lower frequency than the study by Seidl et al 6 , where about 8.2% of the sample fully agreed with the statement that the employer should fire someone living with HIV/AIDS to protect other workers and 7.8% agreed in part, with a percentage of about 15% of the sample agreeing with this statement, in a gradual scale of agreement, which was not used in our study. In another study, individuals living with HIV/AIDS participating in a survey revealed that they feared that the discovery of infection by co-workers might create prejudice or discomfort in the exercise of their own profession 19 . Some of the participants have resigned from work because they were afraid of being exposed by being HIV carriers; others were fired due to prejudice; and there were still those who gave up looking for jobs for fear of undergoing admission tests 19 .…”

Prevalence and factors associated with depressive symptoms in individuals living with HIV/AIDS

“…In addition, feeling productive improves the quality of life of people living with HIV/AIDS (Freitas, Galvão, Araujo, Costa & Lima, 2012). Being employed was a risk factor associated with depressive symptoms: employed individuals were 1.83 times (95% CI [1.1, 2.8]) more likely to develop depressive symptoms than those who were not employed).…”