Vivências de familiares de crianças internadas em um Serviço de Pronto-Socorro

Abstract

RESUMOA infância apresenta-se como uma fase que exige bastante atenção da família e do serviço de saúde, uma vez que seus integrantes, além de dependerem de familiares, são vulneráveis ao ambiente. Objetivou-se descrever as vivências de familiares de crianças internadas em um serviço de prontosocorro, discutir como essas vivências influenciam no cotidiano da família e relatar os aspectos que interferem no cuidado de enfermagem. Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, desenvolvido em um hospital de urgência da rede privada. Utilizou a técnica de entrevista com dez familiares para produzir os dados. Estes foram submetidos à análise temática, elaborando-se três categorias: vivências do familiar, alterações no cotidiano da família, a fé e a aproximação familiar atuando como agentes facilitadores. Concluiu-se que o ser acompanhante passa por adaptações, ao vivenciar a hospitalização, existindo alterações na rotina familiar. Porém, devido aos conflitos vivenciados pelo familiar, a enfermagem deve compreendê-lo como sujeito do cuidado ampliado. DESCRITORES ABSTRACTChildhood is a phase that requires much attention from the family and the health service, because family members, besides depending on relatives, are vulnerable to the environment. The objective of this study was to describe the experiences of relatives of children hospitalized in an emergency care service, discuss on how those experiences affect the everyday life of the family and report the aspects that interfere in the nursing care. This descriptive study was performed using a qualitative approach, and was developed in a private emergency hospital. Interviews were performed with ten family members to obtain the data. The data was submitted to thematic analysis, and three categories were elaborated: experiences of the family member, changes in the everyday life of the family, the faith of the family and their closeness as facilitating agents. In conclusion, the person accompanying the patient goes thorough adaptations, whilst experiencing hospitalization, with changes to the routine of the family. However, because of the conflicts experienced by the family member, nursing should see them as a subject of the extended care. DESCRIPTORS

Diagnósticos De Enfermagem Em Criança Hospitalizada Com Agravo Respiratório, Segundo Nanda-I

“…A mãe sofre assistindo ao sofrimento, sofre junto com o filho e sofre pelo fato de vê-lo sofrendo, em especial nas situações em que ele é submetido a procedimentos terapêuticos dolorosos na sua frente, sem que ela possa fazer alguma coisa para evitar ou minimizar a dor dele. A mãe também vivencia a dor de sentir-se impotente, de ser incapaz de livrar seu filho do sofrimento (SANTOS et al, 2011). A UTI, onde foi realizada a vivência possui 10 leitos para a internação dos pacientes críticos, sendo referência para os municípios de cobertura da 4º Coordenadoria Regional de Saúde.…”

Potenciais interações medicamentosas em um serviço de urgência psiquiátrica de um hospital geral: análise das primeiras vinte e quatro horas

“…The administration frequency of the medication pairs with interactions according to Drugs® represent more than half of all pairs administered (1,537). This shows the large number of possible drug interactions found in psychiatric emergency care at the place of study.…”

“…Urgency is defined as a health problem and potential death risk that needs immediate medical care; the emergency happens when the health problems imply an imminent risk of death or intense suffering, demanding immediate medical treatment (1) . According to Cruz et al (2010), psychiatric emergency can be defined as any change in feelings, behaviors or thoughts that can cause damage to other people or the individual, requiring an immediate diagnosis and rapid intervention for the sake of efficient care in this acute phase (2) .…”

Representations from the family about child fear and suffering in emergency care: a descriptive study

“…In emergency care, the family must an active participant member of the treatment of the ill child, and they need to have the necessary support to achieve this goal. The family requires support in order to be able to deal with their own internal conflicts, fears, and the increased level of responsibility (1) . Consequently, it is evident that there is a need to study how the relative thinks, and what is his/her role based on the emotional suffering and the dynamics of fear as they are represented by the family in a pediatric emergency care situation, in an attempt to understand their meaning.…”