Precauções de contato em Unidade de Terapia Intensiva: fatores facilitadores e dificultadores para adesão dos profissionais

Abstract

Objetivou-se identificar os fatores que facilitam ou dificultam a adesão às precauções de contato, por parte de profissionais de um Centro de Terapia Intensiva de hospital geral. Tratou-se de um estudo transversal, realizado de maio a outubro de 2007, utilizando-se um questionário semi-estruturado para coleta de dados. Participaram do estudo 102 profissionais: técnico de enfermagem (54,9%), enfermeiro (12,7%), médico preceptor (10,8%), fisioterapeuta aprimorando (8,8%), fisioterapeuta preceptor (7,8%) e médico residente (4,9%). Os fatores dificultadores para a adesão à higienização das mãos foram o esquecimento, falta de conhecimento, distância da pia, irritação da pele e falta de materiais. O uso do capote apresentou maior dificuldade (45%) pela sua ausência no box, acondicionamento inadequado, calor, e ao seu uso coletivo. O uso de luvas foi a conduta de maior facilidade na prática cotidiana. Os resultados deste estudo apontam a necessidade de implementar medidas de precaução a fim de minimizar a disseminação de microrganismos resistentes.

Factors affecting nurse interns’ compliance with standard precautions for preventing stick injury

“…Oliveira et al (2010), [29] Sax et al (2005), [30] Stein et al (2003), [31] and Osborne (2003) [32] recorded that noncompliance with standard precautions related to lack of knowledge, supplies, equipments, and time. Also they found that forgetfulness, being uncomfortable with using PPE, interference with carrying out procedures, and distance from PPE or facility lead to non-compliance with SP.…”

Adesão às precauções-padrão por profissionais de enfermagem que atuam em terapia intensiva em um hospital universitário

“…Hand hygiene is recommended a er glove removal and should be done by all par cipants; however the results were less than expected. A published survey cited that the hindering factors for hand hygiene reported by nursing professionals of an ICU were forge ulness and lack of awareness of its importance (17) .…”

Diagnósticos de enfermagem e modelo adaptativo de roy: análise em pacientes críticos

“…Cerca de 10 % dessa clientela é afetada por infecções nosocomiais. Essas infecções são responsáveis pela ocorrência de desfechos negativos como morbimortalidade, aumento do tempo de internação, aumento das chances de reinternação e consequente aumento dos gastos hospitalares, em contextos nacionais e internacionais (9)(10)(11)(12)(13).…”