2007
DOI: 10.1590/s0073-47212007000100007
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Diversidade e distribuição espaço-temporal de anuros em região com pronunciada estação seca no sudeste do Brasil

Abstract: As atividades antrópicas têm alterado profundamente os ambientes naturais e muitas vezes afetado a diversidade e distribuição dos anuros. O objetivo deste estudo foi investigar as seguintes questões: (1) qual a composição da anurofauna em uma região de pastagem com clima marcadamente sazonal no extremo noroeste paulista? (2) como adultos e girinos das espécies se distribuem temporal e espacialmente? (3) a riqueza de espécies está correlacionada com descritores da heterogeneidade dos hábitats de reprodução? Na … Show more

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“…O registro de um elevado número de espécies que se reproduzem pelo modo do tipo 1 também foi observado para outras regiões da Floresta Atlântica, por exemplo: 50% na Serra do Japi (Haddad & Sazima 1992), 50% no Parque Estadual de Intervales (Bertoluci 2001), 50% no Parque Estadual Mata dos Godoy , 52,6% na Fazenda São Luis, Ribeirão Branco/Apiaí (Pombal Jr. & Haddad 2005), 52% na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, Rio Claro (Toledo et al 2003), 54% em Tijucas do Sul (Conte & Machado 2005), 55% na Fazenda Gralha Azul, Fazenda Rio Grande (Conte & Rossa-Feres 2007) e 52% na Mata São José, Rio Claro (Zina et al 2007). Em locais que apresentam sazonalidade acentuada e paisagem extremamente antropizada tendem a apresentar um maior número de espécies com este modo reprodutivo, como por exemplo: 64% em Guararapes (Bernarde & Kokubum 1999), 59% em Nova Itapirema (Vasconcelos & Rossa-Feres 2005), 60% em Santa Fé do Sul, (Santos et al 2007) e 64% em Icém (Silva & Rossa-Feres 2007). Segundo Hödl (1990), fatores ambientais, como a alta umidade e temperatura, além de ausência de sazonalidade são importantes para evolução de modos reprodutivos especializados.…”
Section: Composição Uso Do Habitat E Modos Reprodutivosunclassified
“…O registro de um elevado número de espécies que se reproduzem pelo modo do tipo 1 também foi observado para outras regiões da Floresta Atlântica, por exemplo: 50% na Serra do Japi (Haddad & Sazima 1992), 50% no Parque Estadual de Intervales (Bertoluci 2001), 50% no Parque Estadual Mata dos Godoy , 52,6% na Fazenda São Luis, Ribeirão Branco/Apiaí (Pombal Jr. & Haddad 2005), 52% na Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade, Rio Claro (Toledo et al 2003), 54% em Tijucas do Sul (Conte & Machado 2005), 55% na Fazenda Gralha Azul, Fazenda Rio Grande (Conte & Rossa-Feres 2007) e 52% na Mata São José, Rio Claro (Zina et al 2007). Em locais que apresentam sazonalidade acentuada e paisagem extremamente antropizada tendem a apresentar um maior número de espécies com este modo reprodutivo, como por exemplo: 64% em Guararapes (Bernarde & Kokubum 1999), 59% em Nova Itapirema (Vasconcelos & Rossa-Feres 2005), 60% em Santa Fé do Sul, (Santos et al 2007) e 64% em Icém (Silva & Rossa-Feres 2007). Segundo Hödl (1990), fatores ambientais, como a alta umidade e temperatura, além de ausência de sazonalidade são importantes para evolução de modos reprodutivos especializados.…”
Section: Composição Uso Do Habitat E Modos Reprodutivosunclassified
“…Assim, muitos estudos têm evidenciado a influência de tais parâmetros sobre a atividade reprodutiva desses organismos (e.g. Conte & rossa-Feres, 2006;santos et al, 2007;Forti, 2009;oda et al, 2009). Fig.…”
Section: Resultsunclassified
“…A relação entre fatores abióticos e riqueza de espécies no presente trabalho corrobora o registrado anteriormente para ambientes tropicais sazonais, nas quais a maioria das espécies se reproduz na estação quente e chuvosa, como já evidenciado para anuros do Cerrado (Brasileiro et al, 2005;santos et al, 2007;Forti, 2009). Sabe-se que temperaturas mais baixas são um indicativo de final de estação chuvosa e, consequentemente, do término da estação reprodutiva da maioria dos anuros (eteroViCK & saziMa, 2000), assim ocorre uma diminuição da riqueza nos sítios reprodutivos nesse período.…”
Section: Resultsunclassified
“…A riqueza encontrada também se equivale a outras localidades de FES, com número similar de espécies, cuja média dos inventários está em torno de 24 espécies (e.g. Bernarde & Anjos, 1999;Bernarde & Kokubum, 1999;Bernarde & Machado, 2001;Toledo & Haddad, 2003;Vasconcelos & Rossa-Feres, 2005;Santos et al, 2007Zina et al, 2007 (Iucn, 2015). Já a FES apresenta diferenças florísticas e fisionômicas significativas com a FOD (Araujo et al, 2009), com espécies adaptadas a um período de baixa precipitação pluviométrica ao longo do ano (Roderjan et al, 2002).…”
Section: Discussionunclassified