Análise comparativa entre tipos de alimentação de Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae) em cativeiro

Serapicos, Eliana de Oliveira; Merusse, José Luiz Bernardino

doi:10.1590/s0073-47212002000400012

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“…In the 1990s, the maintenance of Micrurus corallinus and M. frontalis at LH began. Keeping these species in captivity was a challenge, due to the difficulty in adapting them to captive husbandry and to their specific diet, which is based on amphisbaenians and snakes [ 18 , 19 ]. During this period, the average survival rate of coral snakes was less than five months [ 18 , 20 ].…”

Section: Maintenance Of Snakes From 1988 To 2000mentioning

confidence: 99%

Maintenance of venomous snakes in captivity for venom production at Butantan Institute from 1908 to the present: a scoping history

Grego

Vieira

Vidueiros

et al. 2021

J. Venom. Anim. Toxins incl. Trop. Dis

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Maintenance of snakes at Butantan Institute started in the last century, intending to produce a different antivenom serum to reduce death caused by snakebites. Through a successful campaign coordinated by Vital Brazil, farmers sent venomous snakes to Butantan Institute by the railway lines with no cost. From 1908 to 1962, the snakes were kept in an outdoor serpentarium, where venom extraction was performed every 15 days. During this period, the snake average survival was 15 days. In 1963, the snakes were transferred to an adapted building, currently called Laboratory of Herpetology (LH), to be maintained in an intensive system. Although the periodicity of venom extraction remained the same, animal average survival increased to two months. With the severe serum crisis in 1983, the Ministry of Health financed remodeling for the three public antivenom producers, and with this support, the LH could be improved. Air conditioning and exhausting systems were installed in the rooms, besides the settlement of critical hygienic-sanitary managements to increase the welfare of snakes. In the early 1990s, snake survival was ten months. Over the years to the present day, several improvements have been made in the intensive serpentarium, as the establishment of two quarantines, feeding with thawed rodents, an interval of two months between venom extraction routines, and monitoring of snake health through laboratory tests. With these new protocols, average snake survival increased significantly, being eight years for the genus Bothrops , ten years for genus Crotalus and Lachesis, and four years for the genus Micrurus . Aiming the production of venoms of good quality, respect for good management practices is essential for the maintenance of snakes in captivity. New techniques and efficient management must always be sought to improve animal welfare, the quality of the venom produced, and the safety of those working directly with the venomous snakes.

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Section: Maintenance Of Snakes From 1988 To 2000mentioning

confidence: 99%

Maintenance of venomous snakes in captivity for venom production at Butantan Institute from 1908 to the present: a scoping history

Grego

Vieira

Vidueiros

et al. 2021

J. Venom. Anim. Toxins incl. Trop. Dis

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“…Entretanto, estudos realizados com o veneno de outras espécies mostram diferentes toxinas na sua composição, o que pode diminuir a eficácia do SAE. 8,9 Se tomada como referência, a bula do SAE do Instituto Butantan indica que cada ampola de 10 mL é uma solução injetável da fração F(ab) 2 de imunoglobulinas específicas da classe IgG, purificadas de plasma hiperimunizado de equinos com um pool de venenos de serpentes do gênero Micrurus. Especificamente, os testes laboratoriais indicam que cada ampola de 10 mL é capaz de neutralizar, no mínimo, 15 mg de veneno de Micrurus.…”

Section: Introductionunclassified

Um estudo do rendimento do veneno de cobras corais brasileiras e seu uso na avaliação do soro antielapídico

Carvalho

David

Pessoa

et al. 2014

Sci Med

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“…Este é produzido a partir da extração do veneno de serpentes mantidas em cativeiro (Roze, 1996), cuja manutenção é complicada pela dificuldade em alimentá-las (Roze, 1996;Chacón et al, 2012). Dietas baseadas em peixes congelados ou alimentação forçada podem não ser aplicáveis para todas as espécies (Henao Duque & Núñez Rangel, 2016), além de possuírem efeitos colaterais como causarem problemas neurológicos (Mader, 2006), traumas físicos (Fowler, 1981), ou aumentarem a susceptibilidade a agentes patogênicos (Serapicos & Merusse, 2002). Dessa forma, a melhor alimentação para cobras-corais mantidas em cativeiro consiste nas presas naturais das espécies (Roze, 1996).…”

Section: Introductionunclassified

Dieta das cobras-corais (Serpentes: Elapidae) do Novo Mundo: revisão e perspectivas evolutivas

Dias¹

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A dieta é um componente chave da história natural de uma espécie. Embora nos últimos anos tenha aumentado o número de estudos sobre a história natural de serpentes, informações sobre a dieta são escassas para táxons fossoriais e/ou criptozoicos, como as cobras-corais do Novo Mundo. Assim, realizamos uma revisão de literatura acerca das presas consumidas por essas serpentes e testamos a existência de variações ontogenéticas, sazonais, sexuais, alométricas e fenotípicas na dieta, além de frequências distintas no sentido de ingestão. Além disso, investigamos quais serpentes têm dietas mais parecidas e quais fatores influenciam tal similaridade. Encontramos informações sobre a dieta de 64 espécies de cobras-corais, totalizando 1820 itens alimentares. Em Micrurus fulvius, serpentes maiores consomem presas maiores; porém, não verificamos a existência de variações intersexuais e ontogenéticas na dieta desta ou de outras espécies. Por sua vez, constatamos variações sazonais na dieta, existindo um padrão geral de alimentação mais frequente no verão. Entretanto, M. fulvius se alimenta mais no outono e na primavera e Micrurus frontalis, Micrurus ibiboboca e Micrurus nigrocinctus se alimentam com frequência regular durante o ano. Ainda, Micrurus altirostris alimenta-se proporcionalmente mais de anfisbênias no inverno e mais de serpentes no verão. A ingestão da presa iniciando-se pela cabeça é mais comum que pela cauda e as proporções variam de acordo com a categoria da presa: anfisbênias e cecílias são ingeridas proporcionalmente mais vezes pela cauda que serpentes e peixes. A dieta varia fenotipicamente em Micrurus, sendo que cobras-corais de padrão de coloração triadal sul- americano (SAT) se alimentam proporcionalmente mais de anfisbênias e peixes que cobras- corais de padrão bicolor ou monadal. Além disso, serpentes bicolores se alimentam proporcionalmente mais de cecílias que serpentes monadais ou SAT. Todavia, a distribuição geográfica de predadores e presas parece ser o fator que melhor explica a similaridade na dieta dessas serpentes. Palavras-chave: Ecologia trófica. Comportamento alimentar. Predação. Micrurus. Leptomicrurus. Micruroides.

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Análise comparativa entre tipos de alimentação de Micrurus corallinus (Serpentes, Elapidae) em cativeiro

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Maintenance of venomous snakes in captivity for venom production at Butantan Institute from 1908 to the present: a scoping history

Maintenance of venomous snakes in captivity for venom production at Butantan Institute from 1908 to the present: a scoping history

Um estudo do rendimento do veneno de cobras corais brasileiras e seu uso na avaliação do soro antielapídico

Dieta das cobras-corais (Serpentes: Elapidae) do Novo Mundo: revisão e perspectivas evolutivas

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