AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela vida e pelas bênçãos recebidas;Ao meu amor, amigo e marido Heine, que esteve ao meu lado apoiando e incentivando durante todo esse período; Aos meus pais, Geraldo e Maria Inês, aos meus irmãos Vanessa, Clarissa e Vinícius e também ao meu afilhado André e demais familiares pelo amor e apoio durante toda a vida;Ao Helton e Ana Maria pelo apoio e pela presença importante em nossas vidas; À Professora Dra. Claudia Moreno, pela orientação recebida e por contribuir de maneira significativa para meu crescimento acadêmico. Muito obrigada! Aos demais professores da USP que contribuíram para minha formação teórica nesse período, especialmente a Professora Dra. Frida Fischer;Aos amigos e colegas da FSP/USP, especialmente a Elaine Marqueze que foi a principal colaboradora deste trabalho e Patrícia Nehme pela amizade, ajuda e apoio durante esse período. Certamente os vínculos de amizades conquistadas nesse período se perpetuarão; À Profa. Dra. Debra Skene que me orientou enquanto estive na Universidade de SurreyInglaterra, especialmente nas análises relacionadas ao cortisol. Além disso, gostaria de agradecer ao Thomas, Sophie e demais colegas do Grupo de Cronobiologia de Surrey. De maneira particular, agradeço a Lisiane Meira pela amizade e apoio nessa fase; Introdução: Estudos mostram que motoristas de caminhão estão sujeitos a estressores no trabalho, tais como, por exemplo, a longa jornada de trabalho vinculada ao prazo curto de entrega de mercadorias, a vibração e o ruído do caminhão. O objetivo geral desse estudo foi avaliar os estressores ocupacionais e a concentração do cortisol em motoristas de caminhão, bem como a saúde física e mental desses trabalhadores, segundo os turnos de trabalho. Métodos: Participaram 57 motoristas de caminhão de uma transportadora de cargas que responderam a um inquérito sobre dados sociodemográficos, saúde, sono, condições de vida e trabalho, incluindo as dimensões da demanda, controle e satisfação no trabalho. Os motoristas usaram actímetros e tiveram suas medidas antropométricas e pressão arterial aferidas, além de exames bioquímicos de sangue. Posteriormente, 21 motoristas do turno diurno e 21 motoristas do turno irregular fizeram três coletas da saliva para análise da concentração do cortisol: ao acordar, após 30 minutos e ao dormir, durante um dia de trabalho e um dia de folga. Para análise dos dados, foi utilizado o teste de associação do qui-quadrado para as variáveis categóricas e testes de diferenças de médias, ANOVA e correlação de spearman para variáveis contínuas, considerando p<0,05. Resultados: Os trabalhadores do turno diurno tiveram concentrações de cortisol mais elevadas 30 minutos ao acordar durante o dia de trabalho em relação às do dia de folga (teste-t, p=0,03). Os motoristas do turno irregular tiveram maior concentração de cortisol quando comparados aos motoristas do turno diurno no dia de folga (ANOVA, p=0,03). Foi observada correlação entre os estressores no trabalho e as concentrações de cortisol dos trabalhadores de ambos os tur...