2008
DOI: 10.1590/s0044-59672008000400006
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Abstract: RESUMOEstudos fenológicos de longa duração em florestas tropicais são raros. Foi realizado o acompanhamento fenológico de Dipteryx odorata, no período de 1974 à 2000, em duas áreas de floresta amazônica: a Reserva Florestal Ducke (RFD) e Estação Experimental de Silvicultura Tropical (EEST). O objetivo foi observar os padrões fenológicos nas duas áreas, verificar a regularidade da floração e frutificação num período de 27 anos e a influência dos fatores climáticos nestes eventos. Foram marcados cinco indivíduos… Show more

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“…Famílias de plantas têm sido avaliadas quanto aos padrões fenológicos associados a fatores ambientais (e.g., San Martin-Gajardo & Morellato 2003;Staggemeier et al 2010;Bauer et al 2012;Liuth et al 2013); dentre elas Fabaceae (Bulhão & Figueiredo 2002;Dutra et al 2009), que é uma das mais importantes da flora brasileira e geralmente apresenta eventos foliares e reprodutivos sazonais, especialmente a queda foliar e maturação dos frutos no período seco (Umaña & Alencar 1993;Bulhão & Figueiredo 2002;Pedroni et al 2002;Locatelli & Machado 2004;Cruz Neto et al 2007;Costa & Morais 2008;Oliveira & Sigrist 2008;Pinto et al 2008;Borges et al 2009;Dutra et al 2009;Guedes et al 2009;Navarro et al 2009;Souza et al 2012). Entretanto, considerando a riqueza e abundância de Fabaceae nos diferentes ecossistemas brasileiros (Lima et al 2014), as abordagens fenológicas realizadas até o momento configuram ainda um painel pouco representativo para a compreensão das estratégias foliares e reprodutivas na família.…”
unclassified
“…Famílias de plantas têm sido avaliadas quanto aos padrões fenológicos associados a fatores ambientais (e.g., San Martin-Gajardo & Morellato 2003;Staggemeier et al 2010;Bauer et al 2012;Liuth et al 2013); dentre elas Fabaceae (Bulhão & Figueiredo 2002;Dutra et al 2009), que é uma das mais importantes da flora brasileira e geralmente apresenta eventos foliares e reprodutivos sazonais, especialmente a queda foliar e maturação dos frutos no período seco (Umaña & Alencar 1993;Bulhão & Figueiredo 2002;Pedroni et al 2002;Locatelli & Machado 2004;Cruz Neto et al 2007;Costa & Morais 2008;Oliveira & Sigrist 2008;Pinto et al 2008;Borges et al 2009;Dutra et al 2009;Guedes et al 2009;Navarro et al 2009;Souza et al 2012). Entretanto, considerando a riqueza e abundância de Fabaceae nos diferentes ecossistemas brasileiros (Lima et al 2014), as abordagens fenológicas realizadas até o momento configuram ainda um painel pouco representativo para a compreensão das estratégias foliares e reprodutivas na família.…”
unclassified
“…This way, our study provides strong evidences that the popular knowledge accumulated over generations is an excellent tool for rapid diagnosis of the phenology of a plant species. Phenological studies require long periods of observation to generate robust data and to increase predictive power [29,53,67,68]. However, when decisions must be made quickly and long-term studies are infeasible, the use of traditional knowledge may facilitate appropriate and immediate conservation strategies.…”
Section: Discussionmentioning
confidence: 99%
“…Thus, access to representation of people about the ecosystem enables the understanding of processes of environmental change, such transformation of the landscape. This information may be very useful for rapid diagnostics because the determination of phenological patterns requires long monitoring periods [29]. Thus, ethnobotanical studies related to plant phenology may contribute to successful management strategies for plant resources, especially for prominent species such as Spondias tuberosa Arruda (Anacardiaceae).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
“…Willd,, pertencente à família Fabaceae, é conhecida popularmente como cumaru, e é uma espécie arbórea de grande porte, atingindo até 30 m de altura na floresta primária, porém de porte mais baixo quando cultivada ou em florestas secundárias (Loureiro et al, 1979;Revilla, 2000). Esta espécie é tida como importante para reflorestamentos, frutificando precocemente aos quatro anos de idade (PINTO et al, 2008).…”
Section: Fundamentação Teóricaunclassified