“…Atualmente, as IHs são consideradas um problema mundial, apresentando-se como um importante agravo na assistência hospitalar, intensificado pelo surgimento dos microrganismos multirresistentes (MR). Suas consequências trazem implicações tanto ao paciente, pelo aumento do tempo de internação, do número de procedimentos invasivos e do risco de morbimortalidade, como para a instituição, por exigir mudanças no processo de trabalho (instalação de isolamento e precauções) e contratação de profissionais especializados, o que envolve aumento dos gastos (3) . Para conter a disseminação dos MRs os hospitais têm implementado ações de vigilância que, em geral, baseiam-se na adoção de práticas de isolamento e precauções de contato pela equipe de saúde, indicadas para pacientes com infecção ou colonização por microrganismos epidemiologicamente importantes, como estafilococo resistente à meticilina, enterococo resistente à vancomicina, pseudomonas e acinetobacter resistentes aos carbapenens, entre outros (4) .…”