Uso de diagramas de controle na vigilância epidemiológica das infecções hospitalares

Abstract

ObjectiveTo monitor occurrence trends and identify clusters of nosocomial infection (NI) using statistical process control (SPC) charts. MethodsBetween January 1998 and December 2000 nosocomial infection occurrence was evaluated in a cohort of 460 patients admitted to the Pediatric Intensive Care Unit of a university hospital, according to the concepts and criteria proposed by the National Nosocomial Infection Surveillance System of the Centers for Disease Control, in the United States. Graphs were plotted using Poisson statistical distribution, including three horizontal lines: center line (CL), upper warning limit (UWL) and upper control limit (UCL). CL was the arithmetic mean NI rate calculated for the studied period; UWL and Rev Saúde Pública 2003; 37(6) Endemic nosocomial infection graphs www.fsp.usp.br/rsp Arantes A et al UCL were drawn at 2 and 3 standard deviations above average NI rates, respectively. Clusters were identified when NI rates remained above UCL. ResultsMean NI incidence was 20 per 1,000 patient days. One urinary tract infection cluster was identified in July 2000, with an infection rate of 63 per 1,000 patient days, exceeding UCL and characterizing a period of epidemic. ConclusionsThe use of SPC charts for controlling endemic levels of NI, through both global and site-specific evaluation, allowed for the identification of uncommon variations in NI rates, such as outbreaks and epidemics, and for their distinction from the natural variations observed in NI occurrence rates, without the need for calculations and hypothesis testing.

Automated detection of hospital outbreaks: A systematic review of methods

“…One study was conducted in a health trust consisting of 10 hospitals [31], and another one examined hospital-level outbreak detection based on the national surveillance data in England [23]. Conversely, in three studies, outbreaks were monitored at the level of a single intensive care unit [12,16,22]. Additional data allowed in six studies to stratify outbreak detection at different spatial levels, from the whole hospital to services and units [25–27,33–35].…”

“…For these algorithms, the alert threshold is not defined arbitrarily but based on statistical variations of cases frequency in the past. SPC offers the possibility to monitor different types of statistical parameter, such as incidence count or rate [14,16,17,22,28,32,37], cumulative sums (CuSums) [21,22,30,35] or moving averages [30,35,37]. …”

Intervenção em surto de Klebsiella pneumoniae produtora de betalactamase de espectro expandido (ESBL) em unidade de terapia intensiva neonatal em Teresina, Piauí, 2010-2011

“…Os critérios adotados para o diagnóstico de infecção neonatal tiveram como base protocolos nacionais que consideram alguns sinais e sintomas (desconforto respiratório, hipoatividade -ou letargia -e icterícia, entre outros) e a realização do screening infeccioso: coleta de hemograma (duas amostras), coleta de proteína C reativa e hemocultura (mínimo de duas amostras). [16][17][18][19] Os dados de identificação dos funcionários avaliados e dos pacientes, constantes dos registros hospitalares consultados, foram mantidos em sigilo para atender às diretrizes sobre pesquisa envolvendo seres humanos preconizadas pelo Conselho Nacional de Saúde -Resolução CNS n o 466/2012. …”

Infecção Hospitalar Na Perspectiva Dos Profissionais De Enfermagem: Um Estudo Bibliográfico

“…Segundo a Portaria n. 2616/98 do Ministério da Saúde, infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação ou a procedimentos hospitalares/ambulatoriais ou as manifestadas antes de 72 horas da internação, porém associadas a procedimentos diagnósticos e/ ou terapêuticos, realizados durante este período (2) . Os fatores de risco associados à aquisição de infecções, de um modo geral, estão relacionados ao próprio paciente, aos procedimentos invasivos e ao ambiente hospitalar (3) . Contudo, a probabilidade de o paciente adquirir uma infecção aumenta, na medida em que se utilizem equipamentos técnicos necessários ao seu tratamento, visto que tem possibilidade de romper suas defesas orgâni-cas (4) .…”