1997
DOI: 10.1590/s0034-89101997000700001
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A desigualdade e a saúde pública

Abstract: A desigualdade e a saúde pública 1996), o decil de renda mais elevado chega a ser de 43 vezes a renda per capita das famílias pertencentes ao decil de mais baixa renda. Apesar de o rápido crescimento econômico ter provocado marcante diminuição da proporção de brasileiros na pobreza -de 32% em 1992/3 para 23% em 1996 (IPEA 2 , 1997) -, a parcela de renda dos 50% mais pobres ainda não passa de 12% da renda total. Isso leva à pergunta: que implicações têm a persistência da desigualdade numa época de crescimento … Show more

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“…12 A contemporaneidade e a relevância desses problemas para a investigação, assim como para a intervenção sanitária, revelam-se, não somente na sua universalidade, mas também na diversidade de editoriais de periódicos científicos sobre o tema. [13][14][15][16] O interesse acadêmico por essa temática tem sido acompanhado, por iniciati-vas de algumas organizações internacionais de saúde, estimulando os investigadores a orientarem seus esforços na elaboração de novos métodos e técnicas que possibilitem discriminar melhor a situação de saúde segundo as condições de vida. [17][18][19][20] O exame da temática dos Congressos Brasileiros de Epidemiologia na década de 90 revela importante participação de estudos voltados para quantificar e discutir determinantes dos diferenciais de mortalidade, particularmente a distribuição espacial e as desigualdades em saúde, anunciando um resgate dos estudos ecológicos para uma nova Epidemiologia.…”
Section: Introductionunclassified
“…12 A contemporaneidade e a relevância desses problemas para a investigação, assim como para a intervenção sanitária, revelam-se, não somente na sua universalidade, mas também na diversidade de editoriais de periódicos científicos sobre o tema. [13][14][15][16] O interesse acadêmico por essa temática tem sido acompanhado, por iniciati-vas de algumas organizações internacionais de saúde, estimulando os investigadores a orientarem seus esforços na elaboração de novos métodos e técnicas que possibilitem discriminar melhor a situação de saúde segundo as condições de vida. [17][18][19][20] O exame da temática dos Congressos Brasileiros de Epidemiologia na década de 90 revela importante participação de estudos voltados para quantificar e discutir determinantes dos diferenciais de mortalidade, particularmente a distribuição espacial e as desigualdades em saúde, anunciando um resgate dos estudos ecológicos para uma nova Epidemiologia.…”
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