Sobre a interpretação antropológica: Sahlins, Obeyesekere e a racionalidade havaiana

Silva, Cristhian Teófilo da

doi:10.1590/s0034-77012002000200004

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“…Sahlins refletiu sobre a Antropologia em um momento em que a disciplina iniciava a sucumbir aos encantos da abordagem da "racionalidade" (Teófilo da Silva, 2002). Sua contribuição teórica pode ser entendida, em certo sentido, como uma reação àquele avanço.…”

Section: Marshall Sahlins E a Antropologia Do Consumo: Notas Sobre O unclassified

Consumo e distinção social: abordagens convergentes sobre o caso da moda e vestuário em Veblen e Sahlins

et al. 2019

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O presente artigo busca comparar e examinar as similaridades entre as abordagens heterodoxas sobre o consumo de acordo com a Escola Econômica Institucional Original, a Sociologia Econômica e a Antropologia Econômica. Dessa forma, o texto dá atenção especial às análises de Thorstein Veblen e Marshall Sahlinspara o caso do consumo de moda e vestimenta nos Estados Unidos. O artigo debate que a observação do caso de consumo de vestimenta, assim como suas ideias resultantes oferecem uma ligação entre Veblen na Economia e Sahlins na Antropologia, unindo ambos às ideias da Sociologia Econômica de distinção social em Bourdieu. O texto também debate que, apesar de escreverem em diferentes épocas, contextos e por meiode escolas de pensamento distintas, ambos os autores rejeitam os pressupostos neoclássicos de consumo baseados na maximização da utilidade. Em vez disso, apresentam esse assunto como uma questão de determinação cultural e de influências dos hábitos sociais imersos em propósitos não-maximizadores, puramente motivados pela busca de distinção social e demonstração de poder simbólico, questionando aracionalidade das decisões econômicas dos agentes.

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Section: Marshall Sahlins E a Antropologia Do Consumo: Notas Sobre O unclassified

Consumo e distinção social: abordagens convergentes sobre o caso da moda e vestuário em Veblen e Sahlins

et al. 2019

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“…"Será que devemos simplesmente nos convencer que "deus" e "Lono" têm para o pensamento havaiano o mesmo significado?". (Geertz, 1995;Borofsky, 1997;Silva, 2002 Dentro desse panorama é mais do que justificado o esforço inicial desta pesquisa até agora ter sido para ter uma compreensão um pouco mais ampla das teorias dos dois autores envolvidos, para que assim a análise da controvérsia possa ser feita com um pouco mais de rigor teórico.…”

Section: Cristhian Teófilo Da Silvaunclassified

“…Com já mencionado, esse é exatamente o raciocínio mais recorrente nas análises do debate, porém do ponto de vista de uma controvérsia, isso de forma alguma é o ponto da divergência, tampouco uma leitura adequada das obras envolvidas e, por fim, é uma análise que fica apenas na instância do "falado" e não do "dito" O pensamento de Obeyesekere quanto à percepção do nativo teve seus motivos, haja vista que ele era um nativo do Sri Lanka que não conseguia se recordar de, sequer uma única vez, de nenhum relato nativo em que houve uma "deificação" de um agente externo em seu país, da mesma forma como Sahlins apresenta nas ilhas havaianas (Silva, 2002).…”

Section: Parte 4: Discussão E Análiseunclassified

Continentes de história: nativos intérpretes e pesquisadores interpretados

Lemes¹

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Agradeço primeiramente ao meu orientador Miguel Bairrão e a Fundação CAPEs pelo apoio à pesquisa. Todos os meus colegas de laboratório, por todo apoio acadêmico e pessoal, em especial Cristiane Rosa Campos e o grupo "Antidamasco kkk", Domitila Gonzaga, Carol Vitorazzi, Emanoela Toledo, Giovanna Doricci, que mesmo em momentos de conflitos nunca negavam uma conversa. A todos os amigos, próximos e distantes que sempre deram força e incentivo. Marcelo Pontes e Victor Baptistella, por uma vida inteira de sincero companheirismo. Amanda Modolin, Natalia Gonzaga, Renato Winik, Flávio "Mostarda" Moreira, Dafne Araújo e Adriana Rosa, por estarem comigo desde a graduação, em todos os TUSCAs possíveis e nunca deixarem a distância nos afastar. Leandro Rosa, o qual se a ajuda com os materiais referentes à dissertação seria impossível concluir o trabalho. Renan França, Amanda Vanessa e Mariana Prado, pelo carinho e ternura em todos os momentos. Victor Oliveira, companheiro de apartamento e que sempre presente, com boas conversas e cachaças. Minha querida irmã Karla Brandolin, por me ensinar muito além dos saberes acadêmicos. Aos Franceschini, minha segunda família que sempre me acolheu e apoiou, Pedro, Ana Beatriz, Silvio e Trude. Ao meu caro amigo Fabio Scorsolini-Comin, por toda a disposição e ajuda com a pesquisa. Letícia Falcão, Sérgio e Mateus Moreira, que mesmo longe mantêm constantes visitas e conversas profundas. Nayara Mendonça, pelas ótimas conversas madrugadas adentro. Minha terapeuta Karina Paitach, por me mostrar lugares antes desconhecidos. Minha querida e inestimável amiga Priscila Cavali, por tudo que já passamos juntos. Ariane Galdino e Sammy Saquy, por sempre estarem prontos para um bom rolê e dar apoio em momentos difíceis. Vanessa Taue, amiga e sempre ao lado de meu Velho pai. Pedro Hernandes e Kassiana Andrade pelas cervejas e companhia. Ao Instituto Niten e meu Sensei Jorge Kishikawa e todos os companheiros no caminho, por sempre apontarem a direção correta. Ana Luisa Guimarães e Bruna Oliveira, amigas sempre, presentes nem tanto.

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Etnografia: uso, potencialidades e limites na pesquisa em saúde

Caprara

Landim²

2008

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Ethnography is used more and more often to study different subjects in health domain: the functioning and evaluation of healthcare systems; epidemiological research; laboratorial scientific research; biotechnology research; genetic research, among others. Certain methodological questions arise from critical reading of these works: How has ethnographic research evolved over the last few decades? What elements characterize ethnographic research as applied to healthcare? This paper seeks to reflect on these questions through two successive developments: 1. the evolution of the ethnographic method and its use in research on health; 2. the methodological aspects of an ethnographic study conducted with elderly people in the city of Fortaleza, focusing on participant observation. RESUMENEl método etnográfico viene siendo crecidamente utilizado para estudiar una variedad de temas en el área de la salud como: el funcionamento y evaluación del sistema sanitario; la investigación epidemiológica; la pesquisa científica de laboratorio; la pesquisa biotecnológica; la pesquisa genética, entre otros. Esto nos lleva a formular algunas preguntas metodológicas a partir de la lectura de estos trabajos: ¿cómo se ha ido transformado la pesquisa etnográfica en los ultimos decenios? ¿Qué elementos caracterizan la pesquisa etnográfica aplicada en salud? Buscando reflexionar sobre estas cuestiones desarrollamos el artículo mediante dos sucesivos desdoblamientos: 1 el desarrollo del método etnográfico de pesquisa y su utilización en la pesquisa en salud; 2 los aspectos metodológicos de una pesquisa etnográfica realizada con ancianos en la ciudad de Fortaleza, estado de Ceará, Brasil, enfocando el interés sobre la observación participante.Palabras-clave: Etnografía. Investigación cualitativa. Observación. Salud pública.

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Sobre a interpretação antropológica: Sahlins, Obeyesekere e a racionalidade havaiana

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Consumo e distinção social: abordagens convergentes sobre o caso da moda e vestuário em Veblen e Sahlins

Consumo e distinção social: abordagens convergentes sobre o caso da moda e vestuário em Veblen e Sahlins

Continentes de história: nativos intérpretes e pesquisadores interpretados

Etnografia: uso, potencialidades e limites na pesquisa em saúde

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