2011
DOI: 10.1590/s0034-76122011000400011
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Abstract: Alguém que "nessa altura do campeonato", início de século XXI, escreve sobre taylorismo, fordismo e quejandos ou tem nostalgia do passado ou não tem atualizado seus conhecimentos. Melhor, é um antiquado, um matusalênico que pensa que o sistema ainda é de base mecânica quando a eficiência era contabilizada através do cronômetro, de movimentos previamente estabelecidos sobre um processo que corria por meio de roldanas e outros mecânicos meios. No entanto, não é esta impressão que propomos no presente artigo. Aqu… Show more

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“…Para Tenório (2011), estes períodos podem ser distinguidos pelo grau de rigidez estrutural do trabalho, conforme as seguintes características: (a) fordismo: é predominantemente manual; o processo fica caracterizado pela linearidade operacional e pelo gerenciamento tecnoburocrático; (b) pós-fordismo: resguardou elementos fordistas, porém intensificou a flexibilização, a incorporação da automação e de novas tecnologias. Ainda segundo Tenório (2011), outra característica desta fase foi o maior retorno da empresa sobre o trabalhador, a partir da sobrecarga operacional em jornadas rotativas e multifuncionais.…”
Section: As Estruturas Organizacionais Na Indústria Automotivaunclassified
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“…Para Tenório (2011), estes períodos podem ser distinguidos pelo grau de rigidez estrutural do trabalho, conforme as seguintes características: (a) fordismo: é predominantemente manual; o processo fica caracterizado pela linearidade operacional e pelo gerenciamento tecnoburocrático; (b) pós-fordismo: resguardou elementos fordistas, porém intensificou a flexibilização, a incorporação da automação e de novas tecnologias. Ainda segundo Tenório (2011), outra característica desta fase foi o maior retorno da empresa sobre o trabalhador, a partir da sobrecarga operacional em jornadas rotativas e multifuncionais.…”
Section: As Estruturas Organizacionais Na Indústria Automotivaunclassified
“…O Quadro 3 apresenta a síntese desses elementos: A internalização de fornecedores condôminos coincide com o período da flexibilização do processo automotivo e, para alguns autores, também representa a predominância de práticas japonesas nas montadoras (GRAMS et al, 2013). A literatura aborda esse momento como um ciclo posterior ao fordismo industrial, caracterizado pela sobrecarga operacional em trabalhos rotativos na linha de produção e pelo uso intensivo de novas tecnologias (TENÓRIO, 2011). Assim, muitos são os desafios para a discussão da temática estrutura organizacional, especialmente no setor automotivo.…”
Section: Relações Institucionais Com Outras Empresasunclassified
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“…En cuanto a las transformaciones en el macro-contexto, pueden señalarse algunos aspectos relacionados, por ejemplo, con el mundo laboral, en el que, de una lógica económica de tipo Fordista/Taylorista (Cattacin 2014;Scatolini, 2011;Tenório, 2011) se ha pasado a una de procesos productivos descentralizados y orientados a la oferta, que se destacan por la inestabilidad y precarización del trabajo; en tanto la perspectiva del empleado/obrero se ha reorientado hacia una más propia del "self made man", capaz de adaptarse continuamente a las exigencias de los tiempos y, con ello, de ser responsable de sus propios procesos productivos (Bauman, 2009;Harvey, 1998;Lipovetsky, 1986). En este mismo contexto se encuentra la revolución en las comunicaciones, aceleradas de manera exponencial tras la creación de la World Wide Web, que ha traído altos niveles de conectividad global; como muestra de ello, el acceso a teléfonos celulares llega hoy a un 95% de penetración a nivel mundial (Radio y Televisión Española -RTVE-, 2016).…”
Section: Introductionunclassified
“…19 Por isso, respeitando a vasta bibliografia que trata da forma flexível de produção no Brasil (HIRATA, 1983;CARVALHO e SCHMITZ, 1992;SILVA, 1991SILVA, e 1994CORIAT, 1994;ANTUNES, 1999;Floriano OLIVEIRA, 2003e 2008TENORIO, 2011;ESTEVEZ 2012, entre muitas outras), e tensionando tanto as continuidades e rupturas do modelo fordista, seus disfarces ideológicos e os alertas nostálgicos, quanto os limites do modelo japonês-flexível, suas incongruências e seu espraiamento espacial, é possível asseverar que o 33 Estas mudanças em curso no Extremo Oeste Metropolitano Fluminense expressam algumas características territorial-produtivas que podem ser assim sintetizadas:…”
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