1981
DOI: 10.1590/s0034-75901981000300010
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A nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações

Abstract: Nova ciência das organizações: uma reconceituação da riqueza das nações. Rio de Janeiro , Editora da Fundação Getulio Vargas, 1981. XXI I, 21 Op. Este• livro apresenta uma reavaliação cr(tica da ciênci a socia l em geral e, de modo particu lar, da teo ria das organizações e da ciência econômica. A p re

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“…Sua crítica, explorada em profundidade na obra A nova ciência das organizações, confronta a racionalidade instrumental (funcional) com a racionalidade substantiva, defendendo esta como uma concepção de vida humana associada, pois "é a razão, em sentido substantivo, que capacita os seres humanos a compreenderem as variedades históricas da condição humana" (RAMOS, 1989, p. 46). Ramos (1989) caracteriza a teoria das organizações, na forma como tem prevalecido, como ingênua e aponta a causa: o fato de estar baseada na racionalidade instrumental, inerente à ciência social dominante no Ocidente. Está envolta em uma racionalidade instrumental de interesses práticos imediatos, de ingênua objetividade em função de seu foco na produtividade norteada pelo sistema de mercado.…”
Section: Racionalidade Substantivaunclassified
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“…Sua crítica, explorada em profundidade na obra A nova ciência das organizações, confronta a racionalidade instrumental (funcional) com a racionalidade substantiva, defendendo esta como uma concepção de vida humana associada, pois "é a razão, em sentido substantivo, que capacita os seres humanos a compreenderem as variedades históricas da condição humana" (RAMOS, 1989, p. 46). Ramos (1989) caracteriza a teoria das organizações, na forma como tem prevalecido, como ingênua e aponta a causa: o fato de estar baseada na racionalidade instrumental, inerente à ciência social dominante no Ocidente. Está envolta em uma racionalidade instrumental de interesses práticos imediatos, de ingênua objetividade em função de seu foco na produtividade norteada pelo sistema de mercado.…”
Section: Racionalidade Substantivaunclassified
“…Nas sociedades industriais, a racionalidade instrumental se tornou a lógica que conduz a vida humana geral, adentrando e aprisionando também a subjetividade do indivíduo. Ramos (1989) retrata que essa lógica amplia o controle da natureza, serve de premissa epistemológica e ganha uma dimensão normativa imposta pela configuração de poder estabelecida. Afirma que a teoria organizacional é um derivativo da epistemologia inerente à ciência social estabelecida ou estada para o sistema de mercado" (RAMOS, 1989, p. 2).…”
Section: Racionalidade Substantivaunclassified
“…Essa metáfora ilustra o relacionamento entre política cognitiva e neutralidade científica, que contribui, em entendimento particular, para a despolitização da vida organizacional e o consequente descrédito com alternativas emancipatórias. O fenômeno da refração semântica foi tratado de outro modo por Ramos (1981), sob a denominação de política cognitiva, e por Tragtenberg (2006), ao analisar as noções participacionistas presentes nos estudos organizacionais.…”
Section: A Incompletude Autoritária: a Tese Hegemô-nica Do Campo Dos ...unclassified
“…A refração semântica vai além da mera inapropriação dos conceitos de outros campos de estudos, em uma tradução higienizadora e pretensamente neutra, impingindo-lhe novo significado, nova posição a olhos nus, moldando uma identidade dos estudos organizacionais 2 , própria e conforme interesses, seja das comunidades científicas, líderes de pesquisa e instituições universitárias, como ocorreu durante as décadas de 40 a 70 com o predomínio do modo norte-americano de se fazer ciência, seja dos valores de mercado, a partir dos anos 80. O próprio Guerreiro Ramos (1981) apontou duas das consequências da refração semântica -a eliminação do senso comum, com a perda da multidiversidade de experiências nele presente, e a manutenção do domínio econômico-financeiro sobre os demais enclaves da sociedade.…”
Section: A Incompletude Autoritária: a Tese Hegemô-nica Do Campo Dos ...unclassified
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