“…Na instituição pública há controvérsias em relação ao estoque dos itens em dois aspectos: o tempo de aquisição devido ao processo moroso da licitação, ou seja, em função das várias etapas previstas no processo licitatório, o estoque por sua vez deverá ser maior para que não ocorra o desabastecimento em função de todos os percalços que possam ocorrer e também pelo fato de que o orçamento público é nomeado para cada tipo de emprego das aquisições, sendo custeio, medicamento, materiais permanentes, etc. Considerando que o orçamento detalha os grupos de natureza de despesa, a aquisição deverá utilizar o recurso específico, dessa forma não é possível remanejar os recursos definidos para a aquisição de medicamentos , para subsidiar a aquisição de material permanente, por exemplo , o que seria ilegal, nessa lógica o recurso deve ser consumido todo nas naturezas definidas em lei , daí talvez a controvérsia sobre os estoques na Previsão de demanda, baseando-se no histórico de consumo de cada item, analisar o comportamento do consumo de cada material e também projeções de permita suprir as necessidades de consumo, estoques menores e também facilitará o dimensionamento dos estoques suplementares, conhecidos como estoques de segurança. Redução do tempo de ressuprimento (reposição/lead time) e tempo 80% do valor, os itens B representam 30% dos itens e 15% do valor e os C representam 50% dos itens e 5% do valor (AZEVEDO NETO; SILVA, 2010).A Classificação ABC facilita ao gerenciamento dos estoques e pode ser aplicada na gestão de materiais e insumos usados nas instituições de saúde, permitindo evidenciar os materiais mais caros(ZULIANI et al, 2012). A quantidade de itens programados que correspondem a 80% do valor da programação; B: a quantidade de itens programados que correspondem de 81% a 95% do…”