“…Entretanto, a aplicação do processo de enfermagem, de protocolos ou diretrizes clínicas estendendo-se também a outras atividades do enfermeiro é imbricada por uma série de dificuldades, seja no âmbito organizacional, estrutural, cultural ou pessoal, como: reuniões escassas na equipe da ESF, relações interpessoais fragilizadas, falta de material, ausência de espaço físico para realização de atendimentos individuais e dificuldades de locomoção para realização de visitas domiciliares; além de sobrecarga de trabalho, principalmente, administrativa, decorrente de pactuações negativas da equipe, dificultando assim o envolvimento maior do enfermeiro em atividades que lhe são privativas 8,10,14,[16][17]19 . Merece destaque ainda, a influência do modelo biomédico, que valoriza o médico como principal desencadeador das ações em saúde, principalmente, da clínica, e com ênfase aos aspectos fisiológicos ainda serem bastante destacados.…”