Fern spore bank at Pedregulho (Itirapina, São Paulo, Brazil)

Simabukuro, Eliana Akie; Begovacz, A.; Esteves, Luciano Mauricio; Felippe, G. M.

doi:10.1590/s0034-71081999000100017

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“…The demonstration of viable spores in several other persistent soil banks creates possibilities for new approaches to conservation, including the restoration of populations by promoting germination of spores stored in soil (Dyer & Lindsay 1996). The present results plus the findings of spores of this species in samples of soils in two different cerrado regions in the state of São Paulo (Simabukuro et al 1998c(Simabukuro et al , 1999 show the potential of storage in soils (or soil banks) to recover viable spores of Cyathea delgadii. But it must be remembered that much more information on the ecology of gametophytes and sporeling establishment is also needed (Dyer & Lindsay 1996).…”

Section: Storagesupporting

confidence: 70%

“…The high acidity and high aluminium concentration could be toxic to spores affecting their viability. However, these characteristics of the soil samples as well as the soil texture being either medium sandy or clayey (Sassaki et al 1999, Simabukuro et al 1999) did not inhibit the germination of C. delgadii spores although germination was low in some samples.…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 89%

“…In the case of the soil samples from the Reserva Biológica e Estação Experimental de Moji Guaçu (Sassaki et al 1999) all of them, independent of the kind of vegetation (cerrado, open cerrado, gallery forest or marsh) were very acid, with very high saturation of aluminium and low values of base saturation. In Pedregulho, Estação Experimental de Itirapina (Simabukuro et al 1999) the saturation of aluminium was also high, being only lower in the superficial layers from the cerradão and gallery forest. The high acidity and high aluminium concentration could be toxic to spores affecting their viability.…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 94%

“…The soil samples were collected from four sites in the Reserva Bioló-gica e Estação Experimental de Moji Guaçu, located in Moji Guaçu (22°18'S and 47°11'W): gallery forest, marsh, cerrado and open cerrado and from three sites in Pedregulho, Estação Experimental de Itirapina (22°51'S and 47°52'W): gallery forest, cerrado and cerradão. The chemical and physical analyses of the soil samples from Moji Guaçu are presented in Sassaki et al (1999) and from Itirapina in Simabukuro et al (1999). Spores -The spores of Cyathea delgadii Sternb.…”

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

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The survival and establishment potential of spores of Cyathea delgadii Sternb. in soils from Itirapina and Moji Guaçu (SP), Brazil

Guimarães

Felippe

1999

Rev. bras. Bot.

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-(The survival and establishment potential of spores of Cyathea delgadii Sternb. in soils from Itirapina and Moji Guaçu (SP), Brazil). Germination of spores of Cyathea delgadii was carried out in soils collected in March 1997 (rainy season) at three depths (0-5, 5-10 and 10-15 cm) from the cerrado, open-cerrado, gallery forest and marsh at Moji Guaçu and cerradão, cerrado and gallery forest at Pedregulho, in Itirapina, both in the state of São Paulo, Brazil. Viability of spores mixed with soil and buried in the cerrado at the Reserva in Moji Guaçu were conducted for up to 10 months. The spores germinated in all soils. Germination in the soils was significantly lower than in distilled water. Germination was higher in soils from the gallery forest and cerrado than from open cerrado, cerradão and marsh. The germination was the same in the soil samples from the three depths of gallery forest, cerrado and cerradão. Spores of C. delgadii maintained viability longer when buried in cerrado soil than when dry stored at 4°C. After 10 months germination was 50.5% in buried spores against 3.8% in spores of the same age and harvest, stored at 4°C.RESUMO -(Sobrevivência e estabelecimento potencial de esporos de Cyathea delgadii Sternb. em solos de Itirapina e Moji Guaçu (SP), Brasil). Foi estudada a germinação de esporos de Cyathea delgadii em solos, coletados em março de 1997 (estação chuvosa) em três profundidades (0-5, 5-10 e 10-15cm), no cerrado, cerrado aberto, mata ciliar e brejo na Reserva Biológica e Estação Experimental de Moji Guaçu, em Moji Guaçu e no cerradão, cerrado e mata ciliar no Pedregulho, Estação Experimental de Itirapina, em Itirapina, estado de São Paulo, Brasil. A viabilidade foi estudada em esporos de C. delgadii armazenados, misturados com solo, no cerrado da Reserva em Moji Guaçu por 10 meses. Os esporos germinaram em todos os solos. A germinação em solos foi significativamente menor do que em água destilada, mas foi mais alta em solos da mata ciliar e cerrado do que nos solos de cerradão, cerrado aberto e brejo. A germinação foi semelhante para as três camadas de solo no caso da mata ciliar, cerrado e cerradão. A viabilidade foi mantida por mais tempo quando os esporos de C. delgadii foram armazenados em solo. Depois de 10 meses de armazenamento, a germinação foi de 50,5% em solo e de 3,8% para esporos, da mesma idade e coleta, armazenados a 4°C.

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Section: Storagesupporting

confidence: 70%

Section: Resultsmentioning

confidence: 89%

Section: Resultsmentioning

confidence: 94%

Section: Methodsmentioning

confidence: 99%

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The survival and establishment potential of spores of Cyathea delgadii Sternb. in soils from Itirapina and Moji Guaçu (SP), Brazil

Guimarães

Felippe

1999

Rev. bras. Bot.

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“…É relativamente recente o conhecimento de uma situação semelhante ocorrendo nas samambaias e licófitas, que podem formar um banco de esporos, um reservatório de esporos de viáveis, mas dormentes, enterrado no solo. A maioria dos estudos ocupa-se apenas da quantidade de esporos viáveis encontrados nas amostras de solo, ao passo que poucos têm abordado com profundidade a composição de espécies representadas no solo, a estrutura do solo e a relação com população de samambaias e licófitas (Esteves & Dyer, 2003;Lindsay, 1995;Rydgren & Hestmark, 1997;Simabukuro et al, 1998bSimabukuro et al, , 1999. O conhecimento sobre o número de espécies e a maneira como estão representadas nos bancos do solo é um elemento essencial na descoberta do seu papel na natureza e ponto de partida para começar a entender a dinâmica dos bancos de esporos das samambaias e licófitas (Dyer & Lindsay, 1992;Esteves & Dyer, 2003).…”

Section: Introductionunclassified

Bancos de Esporos de Samambaias e Licófitas: uma Revisão

Esteves

2013

Anuário IGEO-UFRJ

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ResumoOs esporos de samambaias e licófitas podem ser depositados no solo e podem ser levados para o seu interior por mecanismos diversos, em geral para as camadas superficiais. Aí eles podem permanecer por determinado período de tempo em estado dormente e, quando levados novamente à superfície, poderão germinar. Esses esporos vivos armazenados no solo são chamados de banco de esporos. Bancos de esporos podem reduzir o risco de extinção de espécies, permitindo a regeneração de uma população devastada por inundações, incêndios, secas, deslizamentos ou processos de sucessão. Desta forma, eles têm uma função semelhante ao dos bancos de sementes em espermatófitas. A maioria absoluta dos esporos de samambaias e licófitas são fotoblásticos positivos. Esse valor adaptativo os torna dormentes quando soterrados e potencialmente aptos para germinar quando trazidos à luz. A regeneração de bancos de esporos persistentes também pode aumentar as chances de cruzamento entre gametófitos de espécies colonizadoras. Funciona como um tampão contra as consequências da baixa produção de esporos nos anos com condições climáticas adversas e contra mudanças drásticas na composição genética durante as flutuações no tamanho da população, de modo que somente a longo prazo os padrões ambientais podem alterar substancialmente essa composição. Genótipos aparentemente perdidos podem ser recuperados a partir do banco de esporos. Palavras-chave: Palinologia; bancos de esporos; Monilophyta; Lycophyta AbstractThe spores of ferns and lycophytes may be deposited on the soil, and by various mechanisms, they can be moved down into and through the soil, although usually remaining in the superficial layers. They may persist in the soil for some time in a dormant state, and when brought back to the surface they will germinate. Such living spores stored in the soil comprise what is called a soil spore bank. Spore banks can reduce the risk of extinction of species, allowing the regeneration of a population in an area devastated by floods, fires, droughts, landslides or succession processes. Thus, they have a function similar to that of seed banks in spermatophytes. In the majority of ferns and lycophytes the spores are positively photoblastic. This has adaptive value since it makes them dormant when buried and potentially able to germinate when brought to the surface. The regeneration of persistent spore banks can also increase the possibilities of crossing between gametophytes of colonizing species. They also function as a buffer against the consequences of low spore production in years with adverse weather conditions, and against drastic changes in the genetic composition during fluctuations in population size, such that only long-term changes in the environment can substantially alter its composition. Moreover, genotypes that were apparently lost can be recovered from the spore bank.

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