Acidentes vasculares encefálicos em pediatria

Filho, Eduardo Mekitarian; Carvalho, Werther Brunow de

doi:10.1590/s0021-75572009000600002

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“…Contudo, é importante ressaltar que indivíduos mais jovens também podem ser acometidos pelo AVE (SIQUEIRA NETO et al, 1996). Na tentativa de se reduzir a prevalência desta condição, é necessário que se minimize a influência de certos fatores de riscos, como, por exemplo: distúrbios da coagulação, doenças inflamatórias e imunológicas, uso de drogas e de alguns tipos de medicamentos, hipertensão arterial, diabetes, estresse e hábitos de vida (COSS et al, 2010;DELBONI;MALENGO;SCHMIDT, 2010;MEKITARIAN FILHO;CARVALHO, 2009;SIQUEIRA NETO et al, 1996). Ao que parece, em indivíduos na faixa etária de 60 a 69 anos, o fator que mais influência na manifestação do AVE é o processo de envelhecimento natural do ser humano, que pode estar associado a alterações no suprimento sanguíneo arterial no cérebro, decorrentes de distúrbios de coagulação e hemodinâmicos (MAZZOLA et al, 2006).…”

Section: Instrumentosunclassified

Atividade E Participação De Pacientes Com Acidente Vascular Encefálico E Sua Correlação Com a Qualidade De Vida

Pinto¹,

Pernambuco

2021

rease

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O acidente vascular encefálico (AVE) é definido como uma alteração súbita da função neurológica ocasionada por uma privação de fluxo sanguíneo em determinada área encefálica, isso prejudica o aporte de oxigênio e glicose ao tecido, o que proporciona danos encefálicos que prejudicam a funcionalidade do indivíduo e podem comprometer a qualidade de vida de pessoas acometidas por esta condição. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade e a participação de pacientes acometidos por AVE e correlacioná-los com a qualidade de vida. A amostra foi composta por 20 participantes, de ambos os gêneros e com idade entre 30 e 85 anos, recrutados por conveniência. A análise estatística foi realizada no software GraphPad Prism v5.0. Para verificar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Kolmogorov Smirnov e as análises de correlação foram realizadas por meio do teste de Correlação de Pearson, dada a distribuição normal dos dados. Os resultados demonstram que os pacientes com AVE possuem níveis de atividade 4,45 ± 1,79, níveis de participação 12,90 ± 4,38 e de qualidade de vida 143,9 ± 38,39. As análises de correlação apontam que as variáveis atividade e participação (r Pearson = 0,64, p = 0,002); atividade e QV (r Pearson = 0,54, p = 0,01) e participação e QV (r Pearson = 0,75, p = 0,0001) se correlacionam significativa e positivamente. Por fim o teste de regressão múltipla demonstrou que a variável participação explica em 56% a QV dos participantes do estudo. Diante dos resultados obtidos no presente estudo, pode ser observado, que a idade não altera a participação, atividade e nem a QV, porém, a atividade e a participação interferem diretamente sobre a QV. Deste modo as intervenções fisioterapêuticas devem focar tanto a atividade quanto a participação dos indivíduos com AVE para aprimorar não só a função como também a qualidade de vida destas pessoas.

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Section: Instrumentosunclassified

Atividade E Participação De Pacientes Com Acidente Vascular Encefálico E Sua Correlação Com a Qualidade De Vida

Pinto¹,

Pernambuco

2021

rease

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“…A ocorrência de AVC na infância pode causar grandes morbidades, além de sequelas motoras, cognitivas e comportamentais, e suas manifestações clínicas mais comuns são apnéia, redução do nível de consciência e convulsão. Além disso, as crianças que sofreram AVC podem apresentar sequelas como epilepsia, problemas cognitivos e/ou comportamentais, além de paralisia cerebral (MEKITARIAN FILHO;CARVALHO, 2009 ;GONÇALVES et al, 2018).…”

Section: Introductionunclassified

Levantamento de intervenções fisioterapêuticas na área de reabilitação neurofuncional em pediatria pós acometimento de Acidente Vascular Cerebral, hemorrágico ou isquêmico / Survey of physiotherapeutic interventions in the area of Neurofunctional Rehabilitation in pediatrics after hemorrhagic or ischemic stroke

Ribeiro¹,

Casini²,

Mendes³

et al. 2021

BJDV

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RESUMOO Acidente Vascular Cerebral (AVC), quando ocorre na infância, pode causar grandes comorbidades, como sequelas motoras, cognitivas e comportamentais. Para a reabilitação pós AVC infantil a Fisioterapia dispõe de várias técnicas, recursos e métodos. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo agrupar e apresentar intervenções fisioterapêuticas na área de Reabilitação Neurofuncional em Pediatria aplicadas em pacientes que sofreram acidente vascular cerebral, hemorrágico ou isquêmico. Para tanto, desenvolveu-se uma revisão sistemática e narrativa da literatura. Foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos indexados nas principais bases de dados como PubMed, SciELO e LILACS-BIREME que reportam tratamento fisioterapêutico pós acidente vascular cerebral em crianças. Na sequência foi feito um levantamento de artigos científicos com abordagens de intervenções fisioterapêuticas, convencionalmente utilizadas em pacientes adultos, e que podem ser adaptadas e aplicadas na Reabilitação Neurofuncional em crianças, na faixa etária de interesse. Assim, as intervenções fisioterapêuticas no caso de AVC, isquêmico ou hemorrágico, em crianças devem ser realizadas na fase inicial, com a finalidade de evitar a morte de tecido cerebral, bem como maiores consequências desfavoráveis para o paciente. A Fisioterapia contribui no tratamento do AVC infantil por meio de alguns procedimentos, dentre eles, pode ser destacado a Terapia de Restrição e Indução do Movimento (TRIM), o Método Bobath, a Terapia do Espelho (TE), a Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), Fisioterapia Aquática e Cinesioterapia. Dessa forma, os tratamentos propostos pela Fisioterapia Neurológica estão centrados na manutenção da flexibilidade, promoção de força, facilitação das habilidades funcionais, bem como sentar ou andar, e fomentar padrões normais de movimento, induzir o desenvolvimento motor e promover a independência na mobilidade e na autonomia.

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“…Cerebrovascular accidents (CVA) or strokes in children and adolescents are rare events, when compared with adults. However, they are extremely complex because they have severe complications and require a high degree of clinical suspicion for diagnosis, as initial signs and symptoms are not very specific; rather, they are similar to those of other neurological diseases (1,2) .…”

Section: Introductionmentioning

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Avaliação do processamento auditivo central em crianças e adolescentes acometidos por acidente vascular cerebral: revisão sistemática da literatura

Stadulni

Bueno

Schochat

et al. 2019

Audiol., Commun. Res.

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RESUMO Objetivos Identificar estudos que tenham abordado as avaliações do processamento auditivo central, eletrofisiológicas e/ou comportamentais, em crianças e adolescentes acometidos por acidente vascular cerebral. Estratégia de pesquisa Conduziu-se uma busca no mês de julho de 2017, usando os descritores: stroke , auditory perception, childhood, child, children e evoked potentials auditory nas bases de dados PubMed, Scopus e SciELO. Critérios de seleção Foram selecionados artigos em inglês e português, publicados até julho de 2017, sem limitação de data inicial. Os artigos deveriam apresentar abordagem metodológica que referisse achados da avaliação do processamento auditivo central, em crianças e adolescentes com diagnóstico de acidente vascular cerebral. Resultados Inicialmente, foram encontrados 15 estudos, resultando na seleção de três artigos que atendiam aos critérios de inclusão e que foram considerados relevantes para a amostra deste estudo. Devido ao fato de que nenhum dos estudos incluídos tenha utilizado os potenciais evocados auditivos de longa latência em suas avaliações audiológicas, optou-se por realizar uma segunda busca, com os descritores: stroke AND children AND evoked potentials, auditory, nas mesmas bases de dados. Com estes descritores, obteve-se 36 artigos e, destes, apenas um artigo foi selecionado, de acordo com os critérios de inclusão estabelecidos. Conclusão Foram verificados poucos estudos na literatura, que tenham avaliado o processamento auditivo central em crianças e adolescentes acometidos por acidente vascular cerebral. Não obstante, salienta-se a importância dos estudos encontrados para contribuição nos processos de diagnóstico e de monitoramento terapêutico dessa população.

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Acidentes vasculares encefálicos em pediatria

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Atividade E Participação De Pacientes Com Acidente Vascular Encefálico E Sua Correlação Com a Qualidade De Vida

Atividade E Participação De Pacientes Com Acidente Vascular Encefálico E Sua Correlação Com a Qualidade De Vida

Avaliação do processamento auditivo central em crianças e adolescentes acometidos por acidente vascular cerebral: revisão sistemática da literatura

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