“…O debate em torno das mudanças e direção dos estados nacionais apresentou, durante um longo tempo, por exemplo, uma polarização entre a defesa de que o reconhecimento das imperfeições do governo "pode levar a uma consciência pública maior da ineficiência do governo e à aceitação política da verdade de que os produtos do governo valem menos do que os custos de seus impostos" (SELDON, 2000, p. 104) e, de outro lado, uma crítica aos princípios da organização da empresa privada como norteadores para as ações das organizações públicas, consideradas como insuficientes porque não contemplam a presença de um ethos que no serviço público está sustentado em valores como a moral e o espírito público que não estão relacionados aos ganhos privados e sim a uma lógica de ganhos coletivos (BORGES, 2000, p. 15). Muitos são os casos relatados pela literatura sobre o assunto de experiências internacionais (ABRUCIO, 1991;REZENDE, 1996) que apresentam poucas provas de que a aplicação de estratégias baseadas no modelo de uma nova gestão pública produza realmente os resultados desejados (BORGES, 2000). São vários os modelos e igualmente as denominações.…”