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Após o quarto ano de condução de um ensaio permanente de calagem e de adubação mineral com o algodoeiro, iniciado em 1974 em um latossolo roxo ácido, argiloso (66%) e rico em matéria orgânica (4,1%), no município de Guaíra, SP, reaplicou-se o calcário. Utilizaram-se as mesmas doses da primeira fase (1,5, 3,0 e 6,0 t/ha), exceto nas parcelas testemunhas, onde se fez uma calagem mínima com 1,5 t/ha. A adubação mineral teve continuidade com aplicações anuais de 60 kg/ha de N (sulfato de amônio) e P x K, em esquema fatorial, nas doses de 0, 60 e 120 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples) e 40 e 80 kg/ha de K2O (cloreto de potássio). Por falta de resposta significativa do algodoeiro a potássio, não se considerou o efeito do referido nutriente. No tratamento com a dose máxima de calcário, foi possível estabilizar o pH em H2O na camada arável do solo, ao redor de 6,0 e, em função da lixiviação de bases (Ca + Mg), na faixa de 5,5 na camada subsuperficial, que representariam condições adequadas para o desenvolvimento da cultura em apreço. O índice pH, os valores de Ca e de Mg da análise de terra e a produtividade das plantas cresceram significativamente com a reaplicação do calcário. A resposta do algodoeiro à aplicação acumulada de superfosfato simples diminuiu com a correção da acidez do solo, configurando típica interação negativa entre a adubação fosfatada e a calagem. O método da resina trocadora de ânions mostrou-se mais adequado na extração do fósforo do solo do que o do ácido sulfúrico diluído, tendo em vista não só a boa repetitividade dos resultados analíticos observada durante os quatro anos de estudos como também a estreita correlação obtida entre os teores de P-resina e os valores do índice pH da análise de terra. Decréscimos significativos na concentração de macronutrientes e de micronutrientes do limbo foliar do algodoeiro, devidos à calagem e à adubação fosfatada, confirmam a necessidade de se prevenir contra prováveis problemas que possam ocorrer, representados especialmente por deficiências de K e B, na correção de solos ácidos e de baixa fertilidade.
Após o quarto ano de condução de um ensaio permanente de calagem e de adubação mineral com o algodoeiro, iniciado em 1974 em um latossolo roxo ácido, argiloso (66%) e rico em matéria orgânica (4,1%), no município de Guaíra, SP, reaplicou-se o calcário. Utilizaram-se as mesmas doses da primeira fase (1,5, 3,0 e 6,0 t/ha), exceto nas parcelas testemunhas, onde se fez uma calagem mínima com 1,5 t/ha. A adubação mineral teve continuidade com aplicações anuais de 60 kg/ha de N (sulfato de amônio) e P x K, em esquema fatorial, nas doses de 0, 60 e 120 kg/ha de P2O5 (superfosfato simples) e 40 e 80 kg/ha de K2O (cloreto de potássio). Por falta de resposta significativa do algodoeiro a potássio, não se considerou o efeito do referido nutriente. No tratamento com a dose máxima de calcário, foi possível estabilizar o pH em H2O na camada arável do solo, ao redor de 6,0 e, em função da lixiviação de bases (Ca + Mg), na faixa de 5,5 na camada subsuperficial, que representariam condições adequadas para o desenvolvimento da cultura em apreço. O índice pH, os valores de Ca e de Mg da análise de terra e a produtividade das plantas cresceram significativamente com a reaplicação do calcário. A resposta do algodoeiro à aplicação acumulada de superfosfato simples diminuiu com a correção da acidez do solo, configurando típica interação negativa entre a adubação fosfatada e a calagem. O método da resina trocadora de ânions mostrou-se mais adequado na extração do fósforo do solo do que o do ácido sulfúrico diluído, tendo em vista não só a boa repetitividade dos resultados analíticos observada durante os quatro anos de estudos como também a estreita correlação obtida entre os teores de P-resina e os valores do índice pH da análise de terra. Decréscimos significativos na concentração de macronutrientes e de micronutrientes do limbo foliar do algodoeiro, devidos à calagem e à adubação fosfatada, confirmam a necessidade de se prevenir contra prováveis problemas que possam ocorrer, representados especialmente por deficiências de K e B, na correção de solos ácidos e de baixa fertilidade.
Decorridos cinco anos de um ensaio de calagem e adubação potássica do algodoeiro, em latossolo roxo distrófico do município de Guaíra (SP), reaplicou-se o calcário nas mesmas doses da primeira fase (0, 2, 4 e 6 t/ha). Utilizou-se o calcário dolomítico com 25,3% de CaO, 19,9% de MgO e 68% de PRNT. O potássio foi aplicado em subparcelas nas doses anuais de 0, 50, 100 e 150 kg/ha de K2O, na forma de cloreto de potássio. Fez-se, anualmente, a adubação com N, P2O5 e B nas doses respectivas de 60, 100 e 1,5 kg/ha. O efeito da calagem no aumento dos valores de pH e da saturação por bases da camada arável do solo foi imediato, havendo, no entanto, um decréscimo nos valores desses índices após o segundo ano e um retorno aos níveis da fase anterior. Concomitantemente, a lixiviação de Ca e de Mg foi acentuada a partir do segundo ano após a reaplicação do calcário. O efeito do potássio na produção de algodão foi mais evidente com a calagem. Sintomas de sua deficiência foram observados nas plantas das parcelas com calcário e sem adubação potássica. Na ausência de calagem, a dose máxima de potássio provocou injúria nas plantas. O índice de 90% da produtividade máxima esperada foi alcançado em presença da adubação potássica e quando a saturação por bases aumentou até 60% na camada arável e 40% nas profundidades de 20-40 cm e 40-60 cm.
Em experimentos de campo desenvolvidos durante quatro anos com o cultivar IAC 20 de algodoeiro, em um latossolo roxo distrófico e ácido de Guaíra (SP), estudou-se o efeito de duas aplicações de calcário (0,6; 1,8 e 3,0 t/ha/ciclo) e de gesso (0, 2, 4 e 6 t/ha/ciclo), durante dois ciclos sucessivos de cultivo, de dois anos cada um. Análises periódicas de terra indicaram que a ação do calcário sobre a acidez foi maior na camada superfícial, nas duas oportunidades, enquanto o gesso aprofundou gradativamente sua ação até à camada de 40-60 cm, lixiviando bases e aumentando a porcentagem de saturação por bases em subsuperfície. Por incrementar a produtividade do algodoeiro e as concentrações foliares de S, Ca e mesmo de Mg, admitiu-se que a gessagem tenha promovido o aprofundamento de raízes das plantas, em especial quando associada à calagem em dose máxima. O efeito residual desses produtos sobre a produtividade foi baixo na primeira aplicação, enquanto se destacou na reaplicação, principalmente o calcário. Com o tempo, o uso do gesso concorreu para diminuir a concentração foliar de Mg e, em especial, a de K.
Field trials with cotton cultivar IAC-20 were conducted during four years on an acid distrophic Dusky Red Latosol from Guaíra, State of São Paulo, Brazil. The experiments and the treatments were randomized complete blocks with split-plots, with 0.6, 1.8 and 3.0 t/ha of limestone in the plots and 0, 2, 4 and 6 t/ha of phosphogypsum in the subplots incorporated in the soil in the first year and reapplied after two years. The results of successive soil analysis indicated that the action of limestone was more evident in the plow layer, whereas gypsum was more effective in the subsoil at a 40-60 cm depth, due to leaching of bases through the soil profile promoted by sulphate ion. The increase of leaf contents of S, Ca and Mg promoted by the phosphogypsum was considered also good as a evidence of enhanced root development in the subsoil of these treatments. The residual effect of both limestone and gypsum was low after the first application, but considerably higher after reapplication, especially for limestone. Along the time, the use of gypsum caused a decrease of Mg and especially K leaf contents
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