Resistência de soja a insetos: I. Comportamento de linhagens e cultivares em relação a Epinotia aporema (Wals.) (Lepidoptera:Tortricidae)

Abstract

Durante os anos agrícolas 1980/81 e 1981/82, estudou-se, em condições de campo, no Centro Experimental de Campinas, o comportamento de oito linhagens (D 72-9601-1, IAC 73-228, IAC 77-3802, IAC 77-3823, IAC 78-2296, IAC78-2318, IAC 78-3258 e IAC 78-3278) e dois cultivares (Santa-Rosa e TMU) de soja em relação ao ataque de Epinotia aporema. Instalou-se ensaio com delineamento estatístico de blocos ao acaso, em cada um dos dois anos agrícolas. A infestação do inseto nos ensaios foi natural e as avaliações de dano, uma em cada ano, foram efetuadas quando as plantas estavam no estádio vegetativo, 50 dias após o plantio. Foi avaliada, para cada genótipo, a porcentagem de ponteiros atacados. Observou-se que, de modo geral, os genótipos apresentaram nas duas avaliações o mesmo comportamento em relação ao inseto, embora em 1981/82 a infestação tenha sido mais severa, denotando efeito de ano. Com base nas duas avaliações, verificou-se que, em média, as linhagens IAC 78-2318 e IAC 78-3278 foram as que sofreram os menores danos, ao passo que os cultivares Santa-Rosa e TMU e a linhagem IAC 77-3802 foram os genótipos mais danificados por E. aporema.

Resistência de soja a insetos: IV. Comportamento de cultivares e linhagens em relação a Hedilepta indicata (Fabr.)

“…(LOURENÇÂO & MIRANDA, 1983), e D 72-9601-1, linhagem selecionada nos EUA para resistência a Pseudoplusia includens (Walker). D 72-9601-1 já foi testada no Brasil para lagartas desfolhadoras com resultado positivo (REZENDE et alii, 1980).…”

Resistência de soja a insetos: VII. Avaliação de danos de percevejos em cultivares e linhagens

“…Com base nos critérios estudados, verifica-se ter a linhagem IAC 78-2318 resistência a percevejos comparável à da IAC 78-228, constituindo nova opção para cruzamentos em programas de melhoramento de soja visando "a resistência a insetos. IAC 78-2318 também foi referida como pouco danificada pela broca dos ponteiros £ aporema (LOURENÇÃO & MIRANDA, 1983).…”

“…Apenas D72-9601-1 apresenta ciclo mais curto, sendo os nove materiais restantes de ciclo médio. O TMU', provavelmente originário da Flórida (EUA), foi Introduzido na Alta Mojiana por agricultores da região (LOURENÇÃO & MIRANDA, 1983). A IAC 73-228, linhagem resistente a percevejos (MIRANDA et ai., 1979), tem sido utilizada no programa de melhoramento para resistência a esses insetos (LOURENÇÃO et ai., 1985).…”

“…A IAC 78-2318 é uma linhagem pouco atacada pela broca dos ponteiros Epinotia aporema (Wals.) (LOURENÇÃO & MIRANDA, 1983). As demais linhagens são resultantes do programa de melhoramento desenvolvido pela Seção de Leguminosas do IAC.…”

Re‐evaluation of the economic threshold for Crocidosema aporema injury to indeterminate Bt soybean cultivars

“…To the best of our knowledge, herein reported results are the first recorded for modern soybean cultivars expressing Cry1Ac protein, and therefore, they represent an important contribution to the improvement of pest management in soybean production systems. Previous studies documented C. aporema injury potential on soybean cultivars with determinate growth and without Bt toxin production, which are rarely grown today (Foerster et al., 1983; Lourenção & Miranda, 1983; Siqueira & Siqueira, 2012). Soybean cultivars with an indeterminate growth habit are potentially even more tolerant to C. aporema injury than older cultivars of determinate growth habit because when injury occurs, plants can more easily form new buds and branches, replacing injured plant parts with new growth.…”