Adubação do milho: XI - Efeito residual do fósforo

No presente artigo os autores apresentam os resultados de um ensaio realizado em terra-roxa-misturada, no qual foi muito grande o efeito residual do potássio, verificado na cultura do milho. Analisando êsses resultados conjuntamente com os obtidos em outras experiências já publicadas, concluem êles que, em vários solos do Estado de São Paulo, as sobras do potássio aplicado como adubo são retidas em formas e quantidades tais que podem influir consideravelmente nas culturas posteriores. Recomendam, por isso, que se estude experimentalmente a possibilidade de reduzir as doses de potássio a serem empregadas nas áreas que já o receberam nas culturas anteriores.

Adubação do milho: XII - Efeito residual do potássio

Viégas¹,

Freire

1958

Adubação do algodoeiro VII: ensaios com diversos adubos fosfatados (1.ª série)

Neves¹,

Freire

1959

Iniciando a publicação dos ensaios destinados a determinar a eficiência relativa de diversos fosfatos na adubação do algodoeiro, os autores apresentam os resultados obtidos nos que foram começados antes de 1941. Na presente série figuram seis ensaios, dos quais sòmente cinco foram aproveitados para verificar o efeito sôbre a produção. Conforme o ensaio, as doses de P2O5 variaram entre 60 e 90 kg/ha e foram sempre empregadas na presença de azôto e potássio. Êsses ensaios foram instalados em terra-roxa-raisturada ou massapê-salmourão e conduzidos por três ou mais anos nos mesmos canteiros. Com exceção de Rofosfato e Cibrafosfato, que se mostraram um pouco inferiores, os demais adubos estudados - superfosfato em pó ou granulado, fosfato precipitado, Renâniafosfato, Germâniafosfato, Serranafosfato, escórias de Thomas, farinha de ossos crus ou degelatinados - deram resultados praticamente iguais. Todavia, o pequeno número de ensaios deste grupo e as condições em que êles foram realizados não permitem tirar conclusões definitivas sôbre o assunto. Em quatro ensaios foram incluídos canteiros adubados sòmente com azôto e potássio, podendo-se verificar que o efeito médio do fósforo sôbre a produção foi muito bom em dois e verdadeiramente espetacular nos outros dois. Nestes últimos, o efeito sôbre o pêso e a altura das plantas também foi grande, embora bem menor que na produção. Quando a primeira colheita foi efetuada cedo, pôde-se observar que a marcha da frutificação foi muito mais acelerada nas plantas que receberam fósforo. Êste nutriente também aumentou consideràvelmente o pêso dos capulhos, mas praticamente não modificou a porcentagem de fibra e o comprimento desta.

Adubação do algodoeiro: VIII - Ensaios com diversos adubos fosfatados (2.ª série)

Aguiar¹,

Correa²,

Neves³

et al. 1960

Continuando a publicação dos ensaios destinados a determinar a eficiência relativa de diversos fosfatos na adubação do algodoeiro, os autores relatam os resultados obtidos nos que foram conduzidos entre 1941-42 e 1944-45. Nesta 2.ª série figuram oito ensaios, dois dos quais só foram aproveitados para estudar a influência dos adubos sôbre a germinação. Dos seis utilizados para verificar o efeito sôbre a produção, dois foram localizados em terra-roxo-legítima (Piracicaba e Ribeirão Prêto), três em terra-roxa-misturada (um em Campinas e dois em Limeira) e um em solo massapê-salmourão (Mococa). Um dos ensaios foi executado sòmente por um ano, mas os outros foram conduzidos, nos mesmos canteiros, por dois a quatro anos. A dose de P2O5, 80 kg/ha, foi sempre empregada na presença de azôto e potássio (salitre do Chile e cloreto de potássio). Todos os adubos foram aplicados nos sulcos de plantio. Exceto no ensaio de Piracicaba, instalado em solo aparentemente muito fértil, o efeito do fósforo sôbre a produção variou entre sofrível e verdadeiramente espetacular. No conjunto dêstes cinco ensaios Serranafosfato e farinha de ossos degelatinados deram resultados equivalentes e superiores aos de Cibrafosfata, enquanto superfosfato se mostrou superior aos três. Essas diferenças tenderam a diminuir nos ensaios que duraram mais de um ano. O fósforo não modificou a marcha da frutificação em um dos ensaios, mas apressou-a consideràvelmente nos outros quatro. Nesse sentido superfosfato foi mais eficiente em dois ensaios; nos outros dois todos os fosfatos se mostraram iguais. Em regra o fósforo aumentou o pêso dos capulhos e das sementes, mas não alterou a porcentagem de fibra e o comprimento desta, mesmo quando seu efeito sôbre a produção foi muito grande. No último ano de dois ensaios conduzidos por quatro anos - um em terra-roxa-misturada e o outro em solo massapê-salmourão - não se empregaram adubos. Nos dois casos o efeito residual do fósforo foi enorme, sendo que superfosfato, Serranafosfato e farinha de ossos se mostraram equivalentes e superiores a Cibrafosfato. Estudando conjuntamente os ensaios que entraram neste e no artigo anterior, os autores concluíram que superfosfato se comportou melhor que os outros fosfatos menos solúveis, no que toca ao efeito imediato, e não foi inferior o êles no que toca ao efeito residual.