Objetivo: Verificar a prevalência de alterações no exame de ultrassonometria óssea de calcâneo (UOC) entre usuários de uma Unidade de Saúde Escola do Sistema de Atenção Primária à Saúde de um município do interior do estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Estudo transversal entre indivíduos que participaram da campanha de rastreamento de alterações ósseas realizada em um Centro de Saúde Escola, no período de 6 a 13 de setembro de 2013. Realizou-se a medida da UOC dos indivíduos maiores de 18 anos que participaram da campanha, utilizando-se a Achilles Express®. Os indivíduos com resultados alterados foram subdivididos em: Grupo de médio risco (GMR) quando o T-score ≤ -1 e > -2,5 e Grupo de alto risco (GAR) quando o T-score ≤ -2,5. Resultados: Foram realizados 389 exames de UOC, sendo 349 (89,71%) em mulheres e 40 (10,28%) em homens. Cento e sessenta e três (41,90%) usuários apresentaram alterações, dos quais 141 (86,50%) eram de médio risco e 22 (13,40%) eram de alto risco; não houve diferenças estatísticas significantes quanto à comparação dos fatores de riscos avaliados nestes grupos, exceto para a idade (p = 0,003). Conclusão: A idade foi um fator de risco não modificável, no entanto, deve-se atuar nos fatores de riscos modificáveis para melhorar a saúde óssea.Palavras-chave: ultrassom, calcâneo, osteoporose, prevalência, Atenção Primária à Saúde.