Pé diabético e doença vascular: entre o conhecimento acadêmico e a realidade clínica

Doença vascular periférica acima e abaixo do diafragma: a equipe médica e o intervencionista devem atuar juntos?

“…O Inter-Society Consensus for the Management of Peripheral Arterial Disease (TASC II), 13 publicado em 2007 em sua segunda edição, classifica as lesões aortoilíacas e define que nas lesões TASC A a técnica endovascular é a intervenção de escolha, enquanto as lesões TASC D devem ser tratadas por cirurgia aberta através da confecção de derivação cirúrgica ou endarterectomia. Nas lesões TASC B, a técnica endovascular é o tratamento preferencial e a cirurgia aberta é a preferida nas lesões tipo C em pacientes com bom risco cirúrgico (figura 1 e tabela 1).…”

“…Segundo o TASC II, a terapia endovascular é o tratamento de escolha para lesões TASC A e a cirurgia aberta é o tratamento de escolha para as lesões TASC D. Nas lesões TASC C a técnica preferida deve ser a angioplastia, e nas lesões TASC D a cirurgia (figura 2 e tabela 2). 13 Ainda assim esses limites têm recebido muitas críticas desde a publicação do documento e diversos cirurgiões preconizam a técnica endovascular também para as lesões C e D, sempre que possível. Enquanto não houver estudos randomizados com grandes populações, diferentes abordagens e filosofias irão coexistir.…”

Avaliação da qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo II com úlceras atendidos no Programa de Automonitoramento Glicêmico Capilar (PAMGC) – UNESC

“…De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o número de indivíduos diabéticos está aumentando devido ao envelhecimento e ao crescimento populacional, à maior urbanização, à crescente prevalência de obesidade e sedentarismo, bem como à maior sobrevida de pacientes com DM (VIRGINI-MAGALHÃES;BOUSKELA, 2009). Classifica-se como Diabetes Mellitus um conjunto de distúrbios metabólicos que culminam na hiperglicemia.…”

Characteristics and main clinical outcomes of patients undergoing transtibial amputation

“…A amputação consiste na retirada cirúrgica, total ou parcial, de um membro (1) , sendo inevitável em condições avançadas de doenças, como Diabetes Melitus (DM), doença vascular oclusiva periférica e tumores malignos, traumas e infecções, que causam grande impacto na vida dos pacientes (2) . A incidência de amputações tem taxas de 1.2 a 4.4 por 10.000 habitantes em diferentes países, sendo mais de 90% nos membros inferiores.…”

“…Estima-se que esses números possam dobrar até o ano de 2050 (3) . A preservação da articulação do joelho no sucesso da reabilitação dos pacientes amputados é de grande importância, por isso, a amputação transtibial tornou-se o nível mais comum nos membros inferiores (2) .…”