A educação em saúde é caracterizada como dispositivo simples de intervenção e empoderamento da comunidade, reduzindo as vulnerabilidades sociais. O presente trabalho tem o objetivo de demostrar a utilização das redes de comunicação social para a promoção e empoderamento da saúde da mulher. Neste sentido, foi desenvolvida por acadêmicas de enfermagem, uma página na mídia social Instagram, intitulada “enf.saudemulher”. Com o intuito de promover educação em saúde voltada para o empoderamento feminino, abordando temas como: ginecologia, farmacologia, patologia, planejamento familiar, obstetrícia, dentre outros temas livres. São temas semanais escolhidos pelas próprias seguidoras através do interesse da maioria. No local designado para postagens são colocadas frases de fácil compreensão e imagem de associação. A página “@enf.saudemulher” apresenta 630 seguidores, sendo a maioria de 93% mulheres, nas faixas etárias entre 13 - 54 anos, com escala maior na faixa etária de 18 - 24 anos na cidade de Crateús – Ceará. Cada temática possui uma imagem didática de fácil compreensão, criada pelas próprias acadêmicas, assim algumas seguidoras utilizam o local de mensagens para encaminhar relato pessoal com algumas vivências pessoais. Concluiu-se que as orientações utilizando os meios de comunicações como forma de educação em saúde, estabelecem vínculo entre a população e os profissionais, possibilitando a prevenção, promoção, autoconhecimento e qualidade de vida da população. Assim, utilizar os meios tecnológicos para promover saúde, permite que a população desenvolva confiança nos saberes ofertados pelos acadêmicos dos cursos de enfermagem.