“…Alzuguir, 2019, p. 1) Desde então, temos observado o enorme interesse e entusiasmo de jovens alunas(os) com os debates em sala de aula, os quais perpassam temas diversos, como alcoolismo, transexualidade, prostituição, contracepção, uso de medicamentos e outras substâncias, violência, mercado de trabalho e produção científica, maternidade e deficiênciastodos igualmente atravessados pelas hierarquias de gênero. A experiência pregressa de formação de profissionais de ciências sociais e humanas e de ciências da saúde na pós-graduação, latu 6 ou stricto sensu (Ferreira;, nos qualificou e nos motivou a sensibilizar futuros(as) sanitaristas para a necessária problematização das questões inerentes ao gênero, à sexualidade e à raça no âmbito das chamadas vigilâncias em saúde (epidemiológica, ambiental e nutricional, dentre outras). Independentemente dos espaços de atuação desses(as) futuros(as) sanitaristasse nas comunidades, a partir da Estratégia de Saúde da Família, na atenção básica, nos setores de imunizações, no planejamento de programas e políticas públicas, em ações de monitoramento em saúde, na atenção hospitalar ou com os movimentos sociais, enfim, em diversas frentes de atuação profissional -, torna-se imprescindível aliar a reflexão sobre gênero a outras desigualdades que igualmente produzem as condições sociais de adoecimento que os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) enfrentam em seu cotidiano de vida e trabalho.…”