“…EsP COMO DISCURSO / MOVIMENTO REACIONÁRIOAqui, passamos a desenvolver a categoria "EsP como discurso / movimento reacionário", que foi discutida porFrigotto (2018),Rosa (2018),Saviani (2017),Saviani (apud Hermida;Lira, 2018), Conti e Piolli (2019), Silva Jr. e Fargoni (2019),Orso (2019), Carvalho (2019 e Silveira e Orso (2019).Frigotto (2018, p.20) faz uma série de reflexões acerca das determinações que possibilitaram o ressurgimento "da esfinge do neofascismo e neonazismo a partir da década de 1970" que podem ser resumidas na seguinte questão:No campo da educação, o EsP ilustra essas posturas pelo "caráter reacionário em que assentam as teses do movimento"(FRIGOTTO, 2018, p. 18) que leva o seu nome. Frigotto Conti e Piolli (2019, p. 293), na mesma direção, situam o fortalecimento do EsP no contexto do avanço das ideias autoritárias no Brasil, que refletem, de acordo com os autores, "[...] a intolerância, o clamor ao autoritarismo, o discurso do ódio às diferenças" e "remete à cultura do medo".…”