“…Por fim, um dos mestres investigados não apontou sugestões quanto a essa relação.Uma dessas burocracias, relatada por um dos participantes do presente estudo, refere-se às dificuldades financeiras. Contudo, mesmo enfrentando-as, as universidades públicas, em geral, vêm tentando contornar os obstáculos e manter a excelência no ensino, o investimento na pesquisa e o desenvolvimento de projetos de extensão, buscando, ainda, articular estes dois últimos, no intuito de manter o tripé acadêmico(CURY, 2004;MINTO, 2018). Ao focalizar o cenário atual brasileiro, com o aumento de cortes orçamentários e a falta de recursos financeiros suficientes para as instituições públicas de ensino, Minto (2018) afirma que o desafio de manter esse tripé ativo se torna cada vez mais robusto.Ademais, Minto (2018) critica esse aspecto como justificativa para a cobrança de mensalidades das pessoas, para que estas possam participar das atividades de extensão, o que pode prejudicar a acessibilidade da sociedade em geral à universidade, sendo essa uma das premissas da extensão, foco aqui discutido.…”