“…Esta abordagem tem por finalidade explicitar que 1. houve a participação ativa de membros do Conselho Federal de Educação (CFE) e dos Grupos de Trabalhos (GTs), que atuaram nos bastidores da reforma de 1º e 2º Graus, como mentores, tanto na configuração do projeto de Lei quanto na elucidação de diversos pontos obscuros da Lei nº 5.692/71, por meio de Pareceres 2 , Indicações 3 e Resoluções 4 , nas décadas de 1970 e 1980; 2. por meio da Lei nº 5.692/71, a filosofia foi suprimida do currículo do 2º Grau e a tradicional Escola Normal foi transformada na Habilitação Específica para o Magistério (HEM) e, por consequência, mostrar as principais transformações na formação do professor em nível secundário; 3. a reforma do ensino do 2º Grau trouxe consigo a concepção tecnicista de Educação, por ocasião das diversas habilitações profissionais nas décadas de 1970 e 1980; e 4. a Lei nº 9.394/96 (LDBN/96) trouxe o retorno do curso de formação de professores em nível 2º Grau, para a modalidade Normal. Como referencial teórico, usaremos, além dos autores já citados, os seguintes autores: Alves (2000Alves ( , 2002Alves ( e 2014, Chagas (1972Chagas ( e 1993 Dantas (2002 e 2015), Germano (1994), Hilsdorf (2007), Hobsbawm (1995), Lerner (2016), Lombardi, Saviani e Nascimento (2006), Martins (2014), Mattos (1968), Piletti e Piletti (2001), Quillici Neto (2001), Santos (2009), Santomé (2003), Saviani (1982Saviani ( , 1986Saviani ( , 2008Saviani ( e 2013, Silva (2017) e Wonsovicz e Godoy (2010) e outros.…”