2016
DOI: 10.1590/es0101-73302016166211
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As "Descrições Finas" Das Análises Secundárias Do Pisa

Abstract: RESUMO: Os métodos da OCDE e do PISA para influenciar a política por meio dos rankings e do aconselhamento político estão bem documentados. Este artigo é especulativo e explora as implicações mais sutis e talvez mais profundas da evolução da base de dados do PISA, e da análise secundária que é realizada utilizando-a. Com base em conceitos dos Science and Technology Studies , este artigo sugere que o PISA reduz "objetos ontologicamente luxuriantes" em "objetos ontologicamente empobrecidos" por meio da padroniza… Show more

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“…There is therefore a risk of reproducing the presuppositions of the PISA investigative tools and naturalising the construct, as well as the results produced 11 (Vrignaud, 2008). There is also a risk of participating in the production of ‘knowledge that may be mathematically defensible but perhaps ontologically absurd’ (Gorur, 2016b: 651). This is all the more crucial as ‘PISA appears to have become a modern day Delphic Oracle which governments consult to get policy direction’ (Gorur, 2011: 77).…”
Section: Lack Of Discussion On the Empirical Concerns Within Pisamentioning
confidence: 99%
“…There is therefore a risk of reproducing the presuppositions of the PISA investigative tools and naturalising the construct, as well as the results produced 11 (Vrignaud, 2008). There is also a risk of participating in the production of ‘knowledge that may be mathematically defensible but perhaps ontologically absurd’ (Gorur, 2016b: 651). This is all the more crucial as ‘PISA appears to have become a modern day Delphic Oracle which governments consult to get policy direction’ (Gorur, 2011: 77).…”
Section: Lack Of Discussion On the Empirical Concerns Within Pisamentioning
confidence: 99%
“…As análises se basearam nas considerações de Gorur (2016), no sentido de oferecer, ainda que pautadas apenas em indicadores estatísticos, possibilidades de interpretações secundárias a partir de informações e considerações oficialmente disponibilizadas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (2019a).…”
Section: Segundo O Instituto Nacional De Estudos E Pesquisas Educaciounclassified
“…No mesmo sentido, Salokangas e Kauko (2015), ao citarem o exemplo dos expressivos resultados da Finlândia no Pisa 2012, enfatizam que o sucesso, a estagnação ou o fracasso de uma política educacional estão relacionados a variáveis -em sua maioria não captadas pelas avaliações em larga escala -que necessitam de investigação, uma vez que foram forjadas a partir dos diferentes contextos de cada país; portanto, a simples transposição de fórmulas de sucesso de um país para outro não corresponde necessariamente à garantia dos mesmos resultados no Pisa. Gorur (2016) discorre que análises secundárias que considerem as peculiaridades, realidades ou variáveis de cada país são fundamentais para subsidiar os responsáveis pelas políticas educacionais na tomada de decisões que visem alavancar os resultados do Pisa. Essa conclusão é corroborada por Villani e Oliveira (2018), que buscam, em função do fortalecimento do Pisa como parâmetro da educação mundial, possíveis relações deste com um indicador de qualidade da educação básica nacional, no caso o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).…”
Section: Introductionunclassified
“…(Carvalho, 2016, p. 676) A influência do PISA é crescente, apesar das contestações de ordem epistemológica, metodológica, ou mesmo, política. Gorur (2016), por exemplo, critica a limitação dos elementos que formam o banco de dados do PISA e o seu uso em análises secundárias que, para o autor, ficam limitadas pela padronização e simplificação dos dados. Há também críticas de ordem política, apontando que o conceito de globalização adotado pela OCDE implica uma visão neoliberal do mundo, negando outras abordagens e processos (SELLAR, LINGARD, 2014).…”
Section: O Programa Internacional De Avaliação De Estudantes (Pisa)unclassified