2015
DOI: 10.1590/es0101-73302015145476
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

"Estudantes democráticos": a atuação do movimento estudantil de "direita" nos anos 1960

Abstract: um exame intermediado pelas ações feitas pelos seus pares etários de "esquerda", nos anos 1960, no Brasil. Esse estudo foi possível por meio da análise do conteúdo de uma revista educacional mensal, conservadora, publicada pela Editora do Brasil S/A, editora que alçou o posto de principal produtora de livros didáticos do país, em 1972. Para depreciar uma juventude estudantil que atuava politicamente nas ruas, este periódico fez emergir a atuação de outro grupo estudantil, considerado por eles "saudável" e "bom… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3

Citation Types

0
2
0
4

Year Published

2018
2018
2020
2020

Publication Types

Select...
4

Relationship

0
4

Authors

Journals

citations
Cited by 4 publications
(6 citation statements)
references
References 0 publications
0
2
0
4
Order By: Relevance
“…Nos anos de 1950, a expansão urbana elevou a demografia das cidades, reduziu postos de trabalho e exigiu investimentos na Educação (MARINI,1970), mas foi na década de 1960, auge da Guerra Fria e avanço do imperialismo na América Latina, que a politização de estudantes na Colômbia (ACEVEDO, 2012(ACEVEDO, , 2015CRUZ, 2016;HERNÁNDEZ, 2007;SOSA, 2018), no México (ALLIER, 2009;DELGADO, 2013;DONOSO, 2017;FUENTES, 2008;JIMÉNEZ, 2011) e no Brasil (BRAGHINI; CAMESKI, 2015;MORAES FREIRE, 1989;PITTS, 2014) incorporou a militância na perspectiva das lutas de classe para reivindicar a democratização do ensino superior, autonomia e mais recursos financeiros estatais na Educação (MARINI, 1970).…”
Section: Introductionunclassified
“…Nos anos de 1950, a expansão urbana elevou a demografia das cidades, reduziu postos de trabalho e exigiu investimentos na Educação (MARINI,1970), mas foi na década de 1960, auge da Guerra Fria e avanço do imperialismo na América Latina, que a politização de estudantes na Colômbia (ACEVEDO, 2012(ACEVEDO, , 2015CRUZ, 2016;HERNÁNDEZ, 2007;SOSA, 2018), no México (ALLIER, 2009;DELGADO, 2013;DONOSO, 2017;FUENTES, 2008;JIMÉNEZ, 2011) e no Brasil (BRAGHINI; CAMESKI, 2015;MORAES FREIRE, 1989;PITTS, 2014) incorporou a militância na perspectiva das lutas de classe para reivindicar a democratização do ensino superior, autonomia e mais recursos financeiros estatais na Educação (MARINI, 1970).…”
Section: Introductionunclassified
“…In this sense, the dynamics of collective organization and action face internal dialectics (ACEVEDO, 2004) Revista do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (UECE) Educação & Formação, Fortaleza, v. 5, n. 14, p. 216-239, maio/ago. 2020 DOI: https://doi.org/10.25053/redufor.v5i14mai/ago.2750in http://seer.uece.br/redufor ISSN: 2448-3583 218 in which divergence, conflict and confrontation are present between individuals and groups (BRAGHINI;CAMESKI, 2015).…”
Section: Introductionunclassified
“…In the 1950s, urban expansion increased the demographics of cities, decreased the number of jobs and required investments in Education (MARINI,1970), but it was in the 1960s, in the height of the Cold War and of the advance of imperialism in Latin America, that the politicization of students in Colombia (ACEVEDO, 2012(ACEVEDO, , 2015CRUZ, 2016;HERNÁNDEZ, 2007;SOSA, 2018), Mexico (ALLIER, 2009;DELGADO, 2013;DONOSO, 2017;FUENTES, 2008;JIMÉNEZ, 2011) and Brazil (BRAGHINI;CAMESKI, 2015;MORAES FREIRE, 1989;PITTS, 2014) incorporated militance in the perspective of class struggles to demand the democratization of Higher Education, autonomy and more public funding for Education (MARINI, 1970).…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%
See 1 more Smart Citation
“…De hecho, cuando a fines de la década de 1930 se conformó una de las organizaciones universitarias más activas durante las movilizaciones de los años sesenta, la Unión Nacional de Estudiantes, ambos horizontes estuvieron explícitamente presentes(Araujo, 2007;Mendes Junior, 1982). 4El movimiento estudiantil de 1968Al igual que el conjunto de los sectores medios del país, el estudiantado universitario brasileño no compartía una apreciación unívoca frente al golpe de Estado de 1964: mientras una parte defendió fervientemente al derrocado gobierno de João Goulart, otra parte aplaudió de manera entusiasta a los golpistas(Reis Filho, 2014a;Braghini y Cameski, 2015;Martins Filho, 1987). Una ambivalencia que, se interpreta, debe haber sido determinante a la hora de explicar por qué cuando se instaló la dictadura ésta no fue especialmente severa con el mundo estudiantil, como sí lo fue con los sectores obreros y campesinos.De todas maneras, el que la dictadura no fuera especialmente severa con el estudiantado no significa que haya sido displicente, pues desde un inicio implementó iniciativas que combinaban distintas dosis de persuasión y coacción para encuadrarlo.…”
unclassified