2022
DOI: 10.1590/es.240967
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A Colonialidade Do Saber: Perspectivas Decoloniais Para Repensar a Univers(al)idade

Abstract: RESUMO O ensaio tem por objetivo questionar as relações coloniais do saber fixadas por meio de um modelo humanista eurocentrado. Para isso, adota-se uma lente de análise centrada na crítica às categorias que reforçam o racismo epistêmico como mecanismo social determinante das relações coloniais do saber e do poder. Busca-se pensar como as resistências são organizadas diante do silenciamento dos saberes, das práticas e das narrativas de corpos racialmente designados como inferiores. Trata-se, por fim, de analis… Show more

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“…Antes de abordar individualmente as duas práticas autoritárias, é fundamental compreender o papel da colonialidade do ser, do poder e do saber na estrutura dos estados autoritários. Iniciaremos pela responsável pelo apagamento de referências, vozes, bibliotecas extra ocidentais e pelo racismo epistêmico, a colonialidade do saber (Reis, 2022).…”
Section: Resultados E Discussões Ou Análise Dos Dadosunclassified
“…Antes de abordar individualmente as duas práticas autoritárias, é fundamental compreender o papel da colonialidade do ser, do poder e do saber na estrutura dos estados autoritários. Iniciaremos pela responsável pelo apagamento de referências, vozes, bibliotecas extra ocidentais e pelo racismo epistêmico, a colonialidade do saber (Reis, 2022).…”
Section: Resultados E Discussões Ou Análise Dos Dadosunclassified
“…O trabalho docente tem, nesse sentido, importante papel no combate à MCP e no enfrentamento às diferentes formas de violência, como machismo, misoginia, discriminação, racismo, LGBTfobias, intolerância religiosa, genocídio etc. A fim de irmos além das colonialidades mantidas nos currículos, consideramos a urgência de que posturas, como as assinaladas por Reis (2022), sejam adotadas: Contestar a univers(al)idade instituída em moldes eurocêntricos, patriarcais e coloniais, erigida a partir dos padrões de humanidade que conferem privilégio à supremacia branca e masculina, de um lado, demanda considerar esses espaços de produção e reprodução do conhecimento como marcados por suas localizações epistêmicas, isto é, espaços não neutros, imparciais e objetivos, como historicamente buscaram se definir; de outro lado, questionar a economia de privilégios que institui a valorização simbólica e material da cultura ocidental impõe redimensionar as consequências das desigualdades epistêmicas resultantes da desqualificação de outras matrizes de conhecimento e dos sujeitos que as produzemnotadamente, dos segmentos negroafricanos, das mulheres, dos indígenas, dos povos diaspóricos e latinoamericanos, lançados na indigência epistêmico-ontológica (REIS, 2022, p. 5. Um caminho possível, a nosso ver, para que a violência epistêmica não se mantenha no contexto educacional, é a união entre os docentes que atuam na formação inicial de professores e os docentes da Educação Básica na busca por estratégias que legitimem as produções e os conhecimentos daqueles que foram alijados dos programas de ensino:…”
Section: Grifos Das Autoras) As Autoras Defendem Queunclassified
“…O Manual analisado insere-se numa matriz de poder marcadamente colonialista, baseada no racismo como forma de poder e na supremacia branca, no qual os povos originários latino-americanos são subjugados e submetidos a processos de aculturação e socialização no interior da chamada sociedade capitalista, a partir especialmente da função da escola (Reis, 2022).…”
Section: Considerações Finaisunclassified