Frequência de afasia e perfil de usuários em hospital público municipal de referência

Abstract

RESUMO Objetivo Identificar a frequência de afasia em usuários internados em um hospital público municipal de referência e caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico da amostra estudada. Métodos Foi realizado um estudo transversal, descritivo, baseado em análise de prontuários e avaliação fonoaudiológica breve, à beira do leito. Foram incluídos no estudo adultos ou idosos, de ambos os sexos, falantes nativos do português brasileiro, com AVC, em fase aguda ou subaguda. Resultados Em três meses, 13 usuários se enquadraram nos critérios de inclusão, nove consentiram em participar e sete foram avaliados. Dentre os participantes avaliados, três apresentaram quadro afásico, com proporção de 42,8% de casos. Quanto ao perfil, a maioria dos nove participantes era de mulheres, idosas e com escolaridade média. No subgrupo com diagnóstico inicial de afasia, os três usuários apresentaram quadros afásicos de grau moderado à grave, decorrente de lesões córtico-subcorticais. Conclusão Considerando a proporção de casos de afasia encontrados em usuários internados em fase aguda e subaguda do primeiro AVC e as características desse grupo, é indispensável a atenção à saúde dessa população, bem como o mapeamento de casos em outras regiões do estado e do país.

Characteristics of Aphasia in Ischemic Stroke Patients at Dr. Mahar Mardjono National Brain Center Hospital Indonesia in 2021

“…The results of our study were in line with previous investigations regarding the risk factors for aphasia. Hypertension was present in 72.0% of aphasic patients (Couto et al 2020). A substantial number of aphasic patients also had diabetes mellitus (91.25%), while a smaller number of the patients experienced dyslipidemia (34.9%), atrial fibrillation (37%), and coronary heart disease (26%) (Grönberg et al 2022).…”

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM PACIENTES AFÁSICOS EM CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO: uma revisão sistemática

“…Em contrapartida, um estudo realizado por Couto et al (2020), em um hospital público do Rio de Janeiro, verificou que a maioria dos participantes eram mulheres, dado que difere do que é descrito na literatura e pode ser justificado pela configuração populacional local, também eram idosas com queixas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), disfagia, dislexia, agrafia adquirida ou disartria, com menor grau de escolaridade (entre cinco e seis anos de escolaridade) e com maior frequência de fatores de risco, como a hipertensão arterial sistêmica e o tabagismo.…”