2017
DOI: 10.1590/2237-101x0183410
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Uma história de Benguela na economia do Atlântico Sul

Abstract: Este é um livro pioneiro: trata-se do primeiro trabalho exaustivo sobre um importante território angolano ao sul do rio Kwanza: Benguela, hoje uma das principais províncias do jovem país 1 e, historicamente, durante mais de duzentos anos, o terceiro maior porto de embarque de escravos do Atlântico. O recorte temporal é abrangente, desde a primeira expedição portuguesa à localidade que ficou conhecida como "Benguela Velha", no início do século XVI, até meados do século XIX, quando Benguela perde sua importância… Show more

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“…O tráfico transatlântico e a diáspora criaram um novo mercado de produto (humano) que cresceu por séculos, e cujas repercussões foram não somente econômicas, mas, também, sociais. Pode-se dizer que essas repercussões afetaram negativamente a organização social, política e econômica de alguns povos africanos, por os fazerem dependentes da economia e instabilidade Atlântica (Alfagali, 2017 Para Quijano (2007, p.169), a dominação europeia gerou uma estrutura colonial de poder, através da qual os povos dos países explorados foram organizados e categorizados por "raças, etnias ou nações", a partir da conquista das Américas. Como negros e índios eram considerados racialmente inferiores, estes ficavam condenados à condição de inferiores, à espera da salvação dos europeus.…”
Section: Introductionunclassified
“…O tráfico transatlântico e a diáspora criaram um novo mercado de produto (humano) que cresceu por séculos, e cujas repercussões foram não somente econômicas, mas, também, sociais. Pode-se dizer que essas repercussões afetaram negativamente a organização social, política e econômica de alguns povos africanos, por os fazerem dependentes da economia e instabilidade Atlântica (Alfagali, 2017 Para Quijano (2007, p.169), a dominação europeia gerou uma estrutura colonial de poder, através da qual os povos dos países explorados foram organizados e categorizados por "raças, etnias ou nações", a partir da conquista das Américas. Como negros e índios eram considerados racialmente inferiores, estes ficavam condenados à condição de inferiores, à espera da salvação dos europeus.…”
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