2011
DOI: 10.1590/2237-101x012022015
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Relações de gênero como categoria transversal na historiografia contemporânea

Abstract: Historiadoras/es que não se dedicam aos estudos de gênero têm incorporado essa categoria em sua escrita da história e nas suas reflexões. Alguns exemplos na historiografia brasileira podem ser citados: Sidney Chalhoub, em Machado de Assis: historiador;2 Angela de Castro Gomes, no prólogo do livro Escrita de si, escrita da história.3 O mais comum, entretanto, é apenas incluir a categoria "mulher". Outros, porém, apesar de trazerem contribuições importantes para a historiografia, não se beneficiam das possibilid… Show more

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“…A maioria desses estudos é produzida a partir de uma perspectiva relacional do gênero (MATOS, 2002;GROSSI, 2004;GIFFIN, 2005;PEDRO, 2011), mostrando que, se as mulheres não foram sempre as mesmas ao longo da história, os homens (AMBRA, 2015), muito menos.…”
Section: Masculinos and Masculinidades: Performances Invenções E Práticasunclassified
“…A maioria desses estudos é produzida a partir de uma perspectiva relacional do gênero (MATOS, 2002;GROSSI, 2004;GIFFIN, 2005;PEDRO, 2011), mostrando que, se as mulheres não foram sempre as mesmas ao longo da história, os homens (AMBRA, 2015), muito menos.…”
Section: Masculinos and Masculinidades: Performances Invenções E Práticasunclassified
“…Distinguindo-se da categoria mulher ou mulheres, a noção de gênero encontrou na última década uma aplicação teórica mais abrangente a respeito das relações sociais mediadas pela linguagem (PEDRO, 2011). No sentido da análise de gênero, a produção historiográfica pelo viés da heteronormatividade produziria diferenças sexuais categoriais de poder social, dando aos homens o protagonismo do fazer história.…”
Section: Rc: 43152unclassified
“…Cartas e diários também passaram a ser considerados como fontes importantes, pois tornavam possível identificar e compreender aspectos cotidianos, privados e subjetivos das relações de gênero. Nas últimas décadas, a essas novas abordagens e fontes se somou a história oral como ferramenta de inegável importância para o descortino das experiências femininas no Brasil (DEL PRIORE, 2001, p. 226-228;PEDRO, 2011) Na Amazônia as pesquisas seguiram na senda de compreender as experiências femininas a partir de uma perspectiva relacional, tendo o cotidiano como campo privilegiado na busca do entendimento de como se processavam as sociabilidades de mulheres e de homens. Além disso, pesquisadores e pesquisadoras dessa região agregaram questões relativas à etnia e às vinculações com a floresta, com a cidade e com o campo.…”
Section: A Experiência Feminina Como Objeto De Pesquisaunclassified