Plasticidade morfoanatômica foliar em Smilax campestris (Smilacaceae) em gradiente ambiental de restinga, SC, Brasil

Abstract

RESUMO Analisou-se a plasticidade morfoanatômica foliar de Smilax campestris (Smilacaceae) em distintas formações de restinga, em gradiente ambiental na planície costeira de São Francisco do Sul, SC, Brasil. De cada um dos vinte indivíduos selecionados por formação, foram coletadas folhas completamente expandidas, totalizando 140 folhas por ambiente destinadas à caracterização morfoanatômica. A heterogeneidade ambiental foi caracterizada pela nutrição do solo e radiação luminosa. Os dados foram avaliados por meio de ANOVA e PCA. Todos os atributos foliares analisados, bem como as variáveis ambientais, apresentaram diferença estatisticamente significativa entre as formações de restinga, com destaque aos atributos de massas seca e fresca, área foliar, área específica foliar, espessura da epiderme abaxial e densidade foliar. As variáveis ambientais de maior destaque foram: matéria orgânica, saturação por base, soma de bases e teor de magnésio. Os ajustes morfoanatômicos de S. campestris em resposta às distintas condições ambientais resultaram no uso de folhas esclerófilas e com características xeromórficas mais acentuadas próximo ao mar que se tornam gradativamente menores rumo ao continente.

Produtividade de Cártamo Conduzido com Diferentes Números de Capítulos por Planta

“…Os dados obtidos em nosso trabalho corroboram com os trabalhos de Rivas e Matarazzo (2009) e Beyyavas et al (2011), que estudaram a cultura de cártamo em diferentes ambientes. Cabral et al (2018) apontam a importância das espécies vegetais serem plásticas, pois essa característica auxilia na adaptabilidade a distintos estímulo do ambiente ou manejo agronômico.…”

Growth and essential oil content of accessions of Lippia rotundifolia in Minas Gerais, Brazil

“…The symmetry observed in the leaves in terms of width and length characterizes well the species, whose conformation justifies taxonomically its binomial rotundifolia. The longer leaves, according to Cabral et al (2018), may be related to the adaptive behavior of the accessions, which developed phenotypic plasticity as an evolutionary mechanism to adapt to their natural environment over time. This result is in alignment with that obtained by Souza et al (2007) and Martins et al (2013), who reported the occurrence of leaf expansion in several species due to a lower light radiation caused by protected cultivation.…”

Leaf Morpho-Anatomical and Physiological Plasticity of Two Vriesea Species (Bromeliaceae) in Atlantic Coast Restingas (Brazil) / Plasticidade Morfoanatômica E Fisiológica Foliar De Duas Espécies De Vriesea (Bromeliaceae) Em Restingas Da Costa Atlântica (Brasil)

“…The capacity of a genotype to show different phenotypes in response to different environmental stimuli is referred to as phenotypical plasticity (Gianoli & Valladares 2012;Bächtold & Melo Júnior 2015;Amorim & Melo Júnior 2017;Cabral et al 2018;Muniz et al 2018). Environmental parameters, including luminosity, may lead to structural and functional responses among Bromeliaceae individuals so as to provide them with adaptive phenotypical plasticity (Haslam et al 2003;Skillman et al 2005;Cavallero et al 2009).…”