Neste artigo problematiza-se o caráter festivo da Proclamação de Pedro como Imperador na pequena vila de Itapemirim, província do Espírito Santo, em 1822. A investigação objetiva identificar a elite camarária a frente da cerimônia e os significados políticos atribuídos ao ato. É objeto da pesquisa o auto de aclamação de Pedro realizado na vila de Itapemirim. Constituem-se fontes de inquirição os documentos de aclamação, bem como correspondências entre governantes da província do Espírito Santo e dirigentes da câmara com as autoridades do Reino. Como método de análise adotou-se a hermenêutica e a prosopografia dos assinantes dos termos.