2020
DOI: 10.1590/2179-8966/2019/40921
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Corpo Reprodutivo e Biopolítica: a hystera homo sacer

Abstract: Resumo O presente artigo analisa a especificidade do corpo reprodutivo feminino para a politização da vida natural característica de sociedades biopolíticas, a partir da análise da regulação dos direitos reprodutivos no Brasil, por meio do “Estatuto do Nascituro”, e a constituição da reprodutividade, enquanto dispositivo, como uma substância biopolítica geradora de hysteras homo sacer.

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“…Ao identificar esta mudança nas formas de gestão da vida, afirma Nielsson (2019) Já o poder disciplinar se aproximou do objetivo de controle sobre o corpo feminino.…”
Section: Reprodutividadeunclassified
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“…Ao identificar esta mudança nas formas de gestão da vida, afirma Nielsson (2019) Já o poder disciplinar se aproximou do objetivo de controle sobre o corpo feminino.…”
Section: Reprodutividadeunclassified
“…No caso do controle reprodutivo afirma Nielsson (2019), a precariedade é gerada pelo dispositivo da reprodutividade ao promover o ápice das técnicas de politização da vida natural típicas da biopolítica: tomam um fato biológico como um fato social e político, gestado por formas de controle, regulação, intervenção, valorização diferenciada ao longo do tempo. Medidas pró ou contra nascimento, penalização de pessoas com ou sem filhos, proibição do aborto ou esterilização compulsória, têm sido utilizadas para, seletivamente controlar o comportamento reprodutivo, gerindo a "higiene social".…”
Section: Reprodutividadeunclassified
“…Na lógica patriarcal o estupro é culturalmente aceitável, e a mulher, um ser estuprável. Ao contrário do que coibir e punir a prática do estupro, os esforços se destinam a coibir o aborto, evidenciando uma nova ingerência sobre o corpo, a alma e a vida das mulheres (NIELSSON, 2019).…”
Section: O Liberalismo Democrático-igualitário E a Ofensiva Conservadunclassified