Testagem para o HIV e profilaxia pós-exposição entre homens que fazem/ não fazem sexo com homens

Abstract

Resumo Objetivos identificar a realização da testagem para o HIV e o conhecimento sobre profilaxia pós-exposição (PEP) entre homens; e comparar os dados entre homens que fazem (ou não) sexo com homens. Método estudo transversal realizado com 271 homens participantes do carnaval no Rio de Janeiro, selecionados através da amostragem por conveniência. Os dados foram coletados no sambódromo, com auxílio de um questionário em fevereiro de 2017. A análise foi realizada por meio do software SPSS. Resultados houve disparidades na realização de testagem para o HIV e conhecimentos sobre PEP entre homens que fazem (ou não) sexo com homens. Homens que fazem sexo com homens possuem comportamentos e conhecimento melhores de enfrentamento ao HIV. Conclusão e implicações para a prática as políticas de enfrentamento ao HIV têm conseguido alcançar uma das populações-chave da epidemia, os homens que fazem sexo com homens, contudo homens que não fazem sexo com homens continuam vulneráveis.

Fatores demográficos e clínicos associados ao óbito por AIDS em uma região no Sul do Brasil / Demographic and clinical factors associated with AIDS death in a Brazil Southern region

“…Ainda, outro estudo sugere que os homens são menos propensos a procurar o serviço de saúde, a realizar testes diagnósticos e cuidados, além de poucas intervenções focadas nessa população e uma entrada tardia de homens heterossexuais nos cuidados de saúde, contribuindo para maior mortalidade na população. Percebe-se que a população masculina enfrenta vulnerabilidades sociais, comportamentais e programáticas (FRANCISCO et al, 2021).…”

“…Soma-se a isso, pessoas com pouco ou nenhum estudo apresentou maior associação ao óbito por Aids. Nos campos de políticas voltadas para prevenção e manejo do HIV, muitos foram os avanços biomédicos, porém permanecem as dificuldades de se alcançar o contexto social do indivíduo, com intervenções comportamentais e estruturais, para implementação de ações bem-sucedidas (LOPES et al, 2020;FRANCISCO et al, 2021). Indivíduos com menor escolaridade, frequentemente apresentam piores condições de moradia, alimentação, transporte e dificuldades no acesso ao serviço de saúde (MELO et al, 2019).…”

Jovens universitários do gênero masculino e a utilização do preservativo

“…Al analizar la asociación entre la orientación sexual y el uso de preservativo, los datos muestran que los homosexuales/bisexuales usan más el preservativo que los heterosexuales. En un estudio realizado en el carnaval de la ciudad de Río de Janeiro, los datos indican que los hombres homosexuales/bisexuales tienen más conocimientos y mejor conducta para enfrentar el VIH que los hombres heterosexuales (20) .…”

“…Sin embargo, los esfuerzos que se realizan para la promoción de la salud están orientados a poblaciones específicas, porque ciertos grupos se ven afectados de otra manera. De esta forma se trata de garantizar que haya equidad: darle más a quién más lo necesita (20,28) .…”

Perfil Epidemiológico do HIV/Aids da 7ª Regional de Saúde do Estado do Paraná, no Período de 2009-2019

“…Em relação a maior prevalência de casos no público masculino, Marques Junior, Gomes & Nascimento (2012) em seus estudos relataram que os homens se tornam mais vulneráveis a transmissão do HIV/AIDS devido a reprodução do modelo de masculinidade hegemônica, como por exemplo, a ideia de que é natural do homem "correr riscos" bem como a dificuldade de adesão dessa parcela da população as campanhas direcionadas para prevenir a transmissão dessa doença. Globalmente, a população masculina ainda encontra vulnerabilidades comportamentais e sociais, estando assim menos propensos ao acesso de testes, cuidados e educação em saúde (Francisco et al, 2021).…”