“…Portanto, a relação afetiva entre o pai e o seu novo filho não é instantânea e deve ser compreendida como um processo contínuo. Assim, na estrutura familiar nuclear contemporânea, o pai deseja participar mais ativamente nos cuidados com o filho, tornando-se presente em diversos aspetos na vida da criança, exercendo assim a coparentalidade sobre a saúde e bem-estar do seu filho (Barcellos & Zani, 2017;Lopes, Santos, & Carvalho, 2019). Desta forma, quando o pai desenvolve mecanismos para suprir as necessidades físicas e emocionais do filho, o que inclui os cuidados com alimentação, higiene, saúde, amparo e afeto, ele desempenha um papel chamado de paternidade, que se caracteriza por um processo contínuo de aprendizagem desde os primeiros dias de vida do filho (Abade & Romanelli, 2018).…”