2017
DOI: 10.1590/2177-9465-ean-2017-0044
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Abstract: Objective: To analyze the discourses of public managers, at the municipal and state levels of the city of São Paulo -Brazil and of community services that serve users dependent on drugs with mental disorders, in order to confront them with the current public policies of the Brazilian Ministry of Health and Check whether they have advanced or receded. Methods: Cross-sectional, interpretive qualitative study was carried out with four public managers and community service providers who attend drug users.Data were… Show more

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“…O processo de implementação da reforma psiquiátrica brasileira tem sofrido resistência apesar dos avanços substanciais. A literatura aponta que a rede de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas ainda é insuficiente, que há sobrecarga de trabalho, dificuldades de articulação intra e intersetorial e uma lógica de cuidado que não contribui para a independência dos usuários à medida que centralizam o tratamento exclusivamente no CAPSad (Pereira et al, 2017;Pires et al, 2016;Wandekoken et al, 2015). As fragilidades são demasiadamente complexas para serem abordadas de forma superficial e são agravadas pela disputa entre paradigmas sobre a questão das drogas (Fagundes Júnior et al, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…O processo de implementação da reforma psiquiátrica brasileira tem sofrido resistência apesar dos avanços substanciais. A literatura aponta que a rede de atenção a pessoas com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas ainda é insuficiente, que há sobrecarga de trabalho, dificuldades de articulação intra e intersetorial e uma lógica de cuidado que não contribui para a independência dos usuários à medida que centralizam o tratamento exclusivamente no CAPSad (Pereira et al, 2017;Pires et al, 2016;Wandekoken et al, 2015). As fragilidades são demasiadamente complexas para serem abordadas de forma superficial e são agravadas pela disputa entre paradigmas sobre a questão das drogas (Fagundes Júnior et al, 2016).…”
Section: Discussionunclassified
“…Destaca-se que a atenção à saúde mental no Brasil enfrenta problemas associados à gestão dos serviços, às rein- ternações, à elevada demanda de usuários, à desarticulação da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e à escassez de recursos humanos qualificados para atuar nesses serviços 9 . Não obstante, o poder público introduziu as comunidades terapêuticas na RAPS, promovendo o aumento do número de internações nesses dispositivos, também as de modalidade compulsória, cujas características são contrárias aos preceitos da Reforma Psiquiátrica, por violar os direitos humanos e promover o isolamento social, o estigma e hospitalizações longas (média de nove meses), com simultânea redução na expansão dos CAPS 6,27 . Dessa forma, faz-se necessário que a RAPS seja reestruturada sob a perspectiva da Reforma Psiquiátrica, considerando a complexidade e o polimorfismo dos transtornos mentais e a trajetória de cada indivíduo, proporcionando, de fato, o atendimento integral e interdisciplinar e a reinserção social, não sucumbindo à visão biologista e hospitalocêntrica, a qual reduz o ser humano a doença e incapacidade 8 .…”
Section: Discussionunclassified