“…Nessa perspectiva, uma linguagem da aprendizagem -percebida como sinônimo de consumo de conhecimentos-objetos com vistas a garantir a reprodução de uma comunidade racional que invisibiliza sujeitos e impedem que eles se "tornem presença" (BIESTA, 2017) ou produzam "saberes de experiência" (BONDÍA, 2002) -se fortalece e passa a ocupar um lugar de destaque no debate político. Não é por acaso que Freitas (2016), ao denunciar essa perspectiva da aprendizagem, a significa como [...] movimento de absorver e deglutir informações e conhecimentos, mas sem incorporá-los (torná-los corpo), de modo que, não por acaso, ocorre o esquecimento, a recusa ou a desatenção em relação aos conteúdos. No máximo o sujeito os devolve, à semelhança da bulimia, no cumprimento de uma função (passar de ano ou em uma prova).…”