La comunidad virtual de asexuales del área metropolitana de Buenos Aires

Abstract

Resumen El presente trabajo identifica y caracteriza a la comunidad asexual del Área Metro-politana de Buenos Aires. Para ello, en primer lugar, se lleva adelante una revisión teórica del concepto de asexualidad, destacando los aportes más relevantes para su incipiente estudio. En segundo lugar, como los asexuales se vinculan prioritariamente mediante plataformas virtuales, la metodología implementada es la de una etnografía virtual, combinándola con entrevistas en profundidad. Se busca, de este modo, dar cuenta de la especificidad de una comunidad forjada principalmente online. Por último, se desarrolla la politización de la co-munidad asexual, orientada al reconocimiento social del resto de la sociedad civil y de los colectivos de diversidad sexual.

Internet e Relacionamentos Interpessoais

“…Como afirmou Nicolaci-da-Costa (2005): "[a internet] foi percebida como um fator de ruptura com as formas tradicionais de trabalharmos, vivermos, nos relacionarmos uns com os outros e muito mais" (p. 50). Desse modo, a internet, com sua capacidade quase infinita de buscar informações e conectar pessoas por seus interesses em comum, ofere-ce a opção de indivíduos com alguma situação específica, como uma doença crônica (Obst & Stafurik, 2010), ser cuidador de pessoas que exigem cuidados especiais (Prychodco & Bittencourt, 2019), ou ter um hobby (Fortim, 2006;Utz et al, 2012), formarem comunidades e grupos de apoio, oferecendo-se mutuamente suporte emocional e informacional (por meio do compartilhamento de informações), similar ao relatado por Dana (2020), Harkin et al (2020) e Matos- .…”

“…Nesse eixo temático são apresentados os resultados dos estudos que abordaram o uso da internet para formar novos relacionamentos. Foi possível perceber que as redes sociais facilitaram o desenvolvimento de relações interpessoais (Andersen et al, 2020;Bucholtz, 2019;Dana, 2020;Karbowniczek & Pawelec, 2020;Matos-Silva et al, 2012;Phrychodco & Bittencourt, 2019), sendo este um dos motivos apontados para a criação de um perfil/conta em redes sociais, além de retomar o contato com amigos e conhecidos (Andersen et al, 2020;Karbowniczek & Pawelec, 2020).…”

“…Integrar um grupo com um objetivo em comum parece ter sido benéfico para os participantes, independentemente do grau de envolvimento/atividade nas comunidades virtuais (Matos- . Tal panorama também foi reportado no estudo de Dana (2020), realizado com grupos virtuais de assexuais argentinos, que também indicou o senso de pertença e apoio compartilhado entre os membros destes grupos.…”